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                                        CIÚMES
                                      Parte – 12
 
 
Onde habita em mim tamanho e inexplicável ódio?
É lícito acusar a sorte, a má estrela, o azar, os outros ou a Providência quando as coisas não andam bem? Então é justo acusar seu vizinho pelo fato de ele haver antes de você adquirido esse ou aquele bem, aquela ou esta ascensão social? De poder ele e não você estar a descansar quando exausto retorna de um dia maçante e cansativo? Onde então está a causa de nossas aflições? Os males dessa natureza residem seguramente na falta da compreensão de que o homem as evitará quando trabalhar no aprimoramento moral e intelectual, porém,
de forma construtiva e continuamente ativa.

Olhamos nosso corpo e reparamos os danos causados, inerentes a sua formação biológica, ignorando por completo doenças e deformidades por nossos próprios excessos de toda ordem. Quando se perde a noção do ‘por quê?’ é porque não estamos fazendo a autocrítica correta de nossas ações. Não tentem se justificar com essa história de conformismo ‘cristão’. Quando Cristo disse: ‘-... os mansos e os pacíficos herdaram a terra’, Não sugeriu que ficássemos ‘sentado à beira do caminho’ ou muito menos ‘... sentado no meu trono esperando a morte chegar!’, para citar apenas duas frases do nosso cancioneiro popular. Reveja urgentemente suas convicções e o que tem a perder ou a ganhar com suas atitudes.
Tal como o trabalhador preguiçoso: ‘- Perdi o meu dia’, diremos, ‘- Perdi minha vida’. Mas do mesmo jeito que o sol nasce para um novo dia, permitindo a retomada do tempo perdido, após a noite do túmulo, também brilhará para o homem o Sol de uma nova vida.
(trecho final, obra de AK – ESE – cap. 5-Item 5 – Ed. Petit)
LuizcomZ
Enviado por LuizcomZ em 07/09/2010
Alterado em 26/09/2010


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