Textos


O Café

Hoje pela manhã fiz o que sempre faço.
Café coado no coador de pano.
Hoje é o que mais me aproxima do café tradiconal;
para ver o quanto distante estou do original.
Antes, porém, uma breve história de uma das mais empreendedoras do ramo. Curioso é que começou
com a necessidade de melhorar o seu próprio café,
e acabou por criar uma das maiores companhias
global nesse segmento.
Uma dona de casa
alemã, nascida em Dresden,
 Melitta Bentz, resolveu
que tinha que fazer algo a respeito do indesejável
resíduo de pó que ficava no fundo das xícaras ao
tomar seu café. Fez furos num bule de latão, colocou
um mata-borrão retirado do caderno do filho, e em
15 de Dezembro de 1908, registrou sua invenção
patenteando-a. Com 75 
Reichspfennig Iníciou sua
empresa M. Bentz no registro de comércio daquele
município. Estamos no Vale Europeu, o município é
Indaial-SC, e aqui temos algo em comum além da
colonização alemã, é que uma ex-colona,


que por acaso, em comum só a primeira letra do
nome, M de Marília, vem oferecendo todas as tardes
na melhor ponta de gôndola do Hipermercado Cooper,
nossa Cooperativa de Produtos e Abastecimento do
Vale do Itajaí, onde com precisão cirúrgica repete o
ritual todas as tardes e prepara o melhor café
indiscutivelmente. Beber café é de fato um processo
ritualístico, cada um tem o seu; preciso apenas de um
balcão sem bancos, que meu cotovelo se apoie num
ângulo de 80 graus em relação ao ombro, uma xícara,
açúcar ou adoçante, um bom papo e alguém que
saiba fazer a bebida com o aroma mais reconhecido
no planeta...
Lembrei do meu amigo Luiz Henrique Cardone lá no
ParkShopping em Brasília, no DF.

Um brinde saboroso aos clientes!




Em tempo: Foto da fundadora Sra. Melitta Bentz, do site da empresa. http://www.melitta.com.br
 
LuizcomZ
Enviado por LuizcomZ em 06/03/2015
Alterado em 10/03/2015


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