Esta manhã a convite do meu amigo Vilbert, fui com ele até Garuva, ele teve uma sessão de tratamento dentário, para não ir só, fiz companhia. Enquanto aguardava o atendimento sai para tomar um café, visto que não havia comido nada pela manhã, e os medicamentos exigem um pouco de comida no estômago. Visitei e gostei da padaria, Pão da Hora, local tranquilo e agradável. A padaria teve início em Curitiba, estão em Garuva há 8 anos, pelo que se percebe ficarão ainda muitos anos.
E me lembrei de Vinícius.
Hoje teve sol, muita intensidade. Tão claro, iluminando a cidade.
Hoje teve ondas variadas, cheias de marolas, diversão dos jovens surfistas.
Vendedor de churros, picolés, água de coco, refrigerantes e cervejas.
Teve até um haitiano vendendo óculos de sol e viseiras.
Muitas crianças, pranchas de body board e bolas de todo tipo.
Pais atletas e nem tão atletas assim, mães magrinhas, gordinhas, porém, todos felizes e harmoniosos.
Cachorros, esses não faltam. Preto, branco, malhado, cinza, de raça, sem raça definida, magros, obesos, com caudas, sem caudas, orelhas eretas, caídas e mordidas. Todos famintos à procura de algo para comer.
Muitas garrafas pets, chinelos sem par, tênis também. Entre tantas bugigangas, um céu de estrelas do mar, conchas de toda forma, tamanho e cores.
Barcos de pescadores mantendo a distância da praia, embelezam com suas cores chamativas e reluzentes, uma forma de serem vistos caso estejam à deriva.
Bandos de gaivotas e quero-queros revoando em rasantes por sobre os banhistas migram de ilhas em ilhas levando sementes que em breve florescerão abundantes vegetações.
Hoje é sábado e tem praia limpa e sol marcante.
É verão e todos que aqui estão não tem outra preocupação a não ser aproveitar o momento, o encontro, a harmonia, o congraçamento e a união.
Porque hoje é sábado.
O Que se gasta de água por dia.
Na manhã de ontem, 23 de janeiro, como de costume fui à Panificadora Maykon tomar um café. Antunes estava chegando e me convidou para o café, rápido e servil como sempre. Aceitei. Apesar de ser um ótimo contador de causos e piadista, desta vez ele trouxe uma informação muito útil a todos. Como a maioria dos moradores da região sabem, ele é proprietário de um auto fossa, A Americana, como ele costuma dizer, de bosta eu entendo. O artigo à frente é de Antunes, imagino eu. Também ele, manteve durante certo tempo uma pousada. E uma das suas preocupações, esta ligada ao trabalho de limpeza de fossas, ele percebeu que algumas vezes o problema não era do excesso de “volume sólido”, mas de areia, aquela que vem dentro das sungas e biquínis, ou grudada ao corpo, cabelos, enfim, e fez a seguinte conta.
Uma casa com quarenta pessoas, se, cada uma tomar dois banhos por dia, escovar os dentes duas vezes por dia, ir ao banheiro 4 vezes por dia, seja para o número um ou dois, não incluso ai lavagem de roupas e a louça da cozinha. Ele sugere que ao tomar banho, coloque uma bacia dessas de pvc reciclado, de 20 litros, entre dentro da banheira e tome banho; você perceberá que ela estará cheia em um minuto; isso para um chuveiro de volume normal, razoável, portanto, em cinco minutos no banho com o chuveiro ligado, são 100 (cem) litros de água. Poucos tomam banho em cinco minutos. A descarga, cada vez que se usa, são 10 litros d’água. Para se escovar os dentes, 5 litros d’água. Vamos às contas. São 130 litros per capita ao dia. Multiplicando por 40 pessoas, caso seja uma pousada pequena, 5.200 litros de água/dia. Acontece que, cada caixa de esgoto, ou fossa, tem capacidade para 10.000 litros em média. Em dois dias sua fossa está cheia. Caso ela não esteja cheia, pode haver vazando ou o encharcamento do terreno, que por hora está absorvendo o excesso, tão logo encherá a fossa fazendo com que o vaso sanitário transborde. Agora, faça a proporção para a sua realidade. Quantas pessoas moram com você? Multiplique pelo consumo mínimo diário e terás uma surpresa.
#ficaadicadoantunes
Tenho a Resposta, aprendi? Não.
Preciso da Explicação!
...
O mal não é o que entra pela boca...
Existe algo mais belo que a luz da lua?
Existe. A lua.
Sem ela não há luar, nem luz, só penumbra;
Como pode existir o breu sem a luz?
O mal por sua vez só existe pela falta do bem.
A saudade só acontece pela ausência de alguém.
A saúde quando não está presente nos faz viver recluso e depauperado.
E o que falar da alegria quando se deixa dominar pela tristeza.
O frio e o calor.
A noite e o dia.
A brisa e a ventania.
A calma e a correria.
A desilusão e o amor.
Dualidade. Para tudo existe uma contrapartida.
Quando saímos de casa, saímos para o outro.
Outro sistema, outra cultura, outros modos, outras maneiras.
Se não soubermos viver a vida do outro, não devemos sair da zona de conforto. Mas, se não buscarmos a dualidade, a individualidade não nos faz progredir. Estacionamos, ficamos ranzinzas, intolerantes, chatos.
Oportunidades inúmeras, aos montes, surgem diariamente para a nossa evolução. Engana-se quem pensa que tudo é igual todos os dias.
Nada é igual por mais igual que possa parecer. O tempo é outro. Deixamos de viver uma experiência a cada momento quando não valorizamos o tempo.
Tudo o que sai de nossa boca, tudo o que falamos não volta, não é esquecido. Pode ser entendido e absorvido, mas nunca mais será ouvido de modo diferente do que se quiz dizer. É importante ter cuidado com o que se diz, como se diz.
É primordial que uma pessoa que se aproxime de nós, ao sair, saia com uma boa impressão, saia melhor de que quando chegou. Temos que servir de melhoria aos que nos procuram. Não quero me tornar repetitivo, porém, minha fonte me convida a citá-lo sempre que necessário.
O Mestre dos mestres disse que veio ao mundo para servir e não para ser servido.
Seguir servido no caminho que Ele nos mostrou é a melhor maneira de ser útil de alguma maneira.
Se falar é prata, ouvir é ouro!
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