REUNIÃO DE CONDOMÍNIO
Livro Ata número 1; folhas 101; 201 e 202; 302..
Neste momento Aline, Sílvia e Dani discutiam a questão das "camas girantes"; qualquer semelhança com as "mesas girantes" vistas na França no distante ano de 1848, quando das experiências espirituais, é mera coincidência. A grande questão discutida, eram as 'pancadas' na parede, iniciava com um ritmo lento e cadenciado tuc... tuc... tuc... para em seguida disparar freneticamente, tuc tuc tuc tuc tuc tuc.Estranhamente não se percebia gemidos ou qualquer ou tipo de 'manifestação'; mordaça? Mistério!
Enquanto isso o bichano descansa comodamente nos braços da fraterna mamis Dani, uma espécie cinza e peluda cujo nome não constou na gata, digo, na Ata.
A reunião como não poderia deixar por menos, teve seu momento no ap da Sílvia Felizari que por coincidência, e com toda semelhança, consta do link abaixo...
http://www.luizcomz.com/visualizar.php?idt=5053842
Acordei com o choro baixinho e continuado. Mesmo sem passar agua no rosto, preparei o café, fiz minha prece em seguida o evangelho, confiante de que o fusquinha me levaria, #partiuJoinville.
08:02 da manhã já estava na 470. Pouco antes de Guaramirim senti que o freio ficou baixo, pisava e o pedal descia fácil. Numa curva, ladeira acentuada, uma fila de uns quatro carros à frente e dois logo atrás de mim. O pedal do freio chegava no assoalho.
Estava num povoado, próximo à Transportadora Braspress, vi de relance duas portas abertas e alguns carros dentro, na fachada, Mecânica Tombini. Quis parar, mas só consegui 800 metros adiante. Voltei. Diagnóstico. Cânula do fluído de freios cortado. Com mão-de-obra R$ 67,00. Feito. Cheguei às 11:30 onde pretendia.
Desse instante em diante, só ouvi. Engraçado como somos destituídos do posto de pai e passamos a filhos, em determinada idade. Nem tão idoso assim, aliás, ainda faltam 4 anos para a tal "melhor idade".
Tudo isso porque estou aqui para servir e não confundir. Uma coisa é certa, se não quer passar por isso, estude, tenha uma formação, faça uma poupança, pague um fundo de pensão, do contrário, vai depender de alguém.
Melhor ouvir do que ser surdo.
O relato diário deveria ser simples.
Trazer em poucas ou palavras ímpares o que se passou.
Acordei às 08:10, dores nas costas por estar à 9 horas deitado;
Logo em seguida tomei os remédios em jejum e iniciei o ritual do café.
Café pronto, hora de me reunir com meus companheiros de jornada para a leitura do Evangelho, antes, porém, a prece de agradecimento por mais um dia e posteriormente os comentários e anotações;
Devido a um medicamento específico que tomei antes de dormir, um indutor de sono, estou muito devagar nesta manhã; praticamente bêbedo. Me lembrarei de não tomá-lo mais. rivotril vá para puta que pariu... (sem eufemismo).
Por falar em remédio, mais uma vez estive no SAIS com o Erasmo, o qual me atendeu prontamente e com muita simpatia. Boa pessoa.
Nesta manhã, o bilhete dizia, "você mentiu novamente". Julgamentos precipitados. Eu bem que podia estar acostumado com isso.
Almoço e mais comprimidos. 16:30 levantei da sesta de desde às 14:30, duas horas e um bom descanso. Mais comprimidos; agora só a pomada de progesterona e testosterona antes de dormir. Ao todo, 19 comprimidos e o vigésimo, coitado, luta sozinho contra todos eles. Heroico Omeprazol.
Agora, ainda com preguiça, tenho que levar o fusca para passear. Isso mesmo, todas as vezes sou eu que o levo. Empurro para sair da garagem, se não achar um lugar com rampa ou alguma descida para ele pegar no tranco, tenho que empurrar para ele me trazer de volta. Decide que hoje vou leva-lo a oficina. Uma boa carga de bateria pode ajuda-lo por mais alguns dias.
Ao final do dia, banho, café preto com leite ninho, pão integral 7 grãos e um naco de queijo minas frescal. Muita fadiga, ainda efeito do raivotril. Hoje durmo cedo e sem remedinho.
Um dia como outros tantos
quem pode faze-lo diferente sou eu.
O sol está no mesmo lugar de sempre,
nuvens surgem em desenhos diversos
o vento e a brisa se alteram em sincronismo,
meu dia esta começando...
Viver de acordo como deve viver o homem do seu tempo.
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