Neste domingo quando estava na fila do supermercado
próximo de casa, deparei-me com um rosto familiar e
extremamente lindo. Sem exageros, um rosto limpo,
sem maquilagem, cabelos presos tipo rabo de cavalo que
deixava toda a expressão facial às claras, o que permitia
uma contemplação generosa de toda a beleza daquele
momento. É provável que isso tenha me deixado extasiado
a ponto de não abrir a boca para perguntar seu nome e se
era quem eu imaginava ser. Até porque, para abrir a boca
eu teria que fechá-la primeiro. Acho deselegante e uma
invasão de privacidade fixar os olhos em alguém sem que
a outra parte o tenha consentido por uma reciprocidade
qualquer. Vi uma menina tão linda, forte e viva que fui
jogado ao passado; há pelo menos uns 45 anos atrás.
Nessa época morava com minha família em Ponta Porã -
MS, na divisa com o Paraguai. Conheci uma menina com
os mesmos olhos e a mesma beleza. Mas havia uma grande
diferença entre elas. A menina de minha infância era frágil,
delicada e muito mimada pelo pai. Era criada com exagerado
zelo, que mais parecia uma boneca de porcelana. À mesa,
os irmãos e os primos não podiam olhá-la, pois logo vinha
bronca irremediavelmente seguida de um tabefe.
Todos na mesa eram obrigados a comer de tudo sem
reclamar ou fazer caretas. Ela comia o que queria e a
hora que queria. Ai de quem fizesse um comentário.
Minha família mudou-se para outra cidade e nos
distanciamos por um longo tempo. Guardava comigo
daqueles dias confusos e cada vez mais distantes da
realidade a impressão de que aquela menina linda e
delicada teria dias normalmente mais duros do que
a vida costuma oferecer. No meu imaginário, ela teria
muitas dificuldades e sofreria por ser privada de
aprender desde muito cedo que a vida se constitui de
perdas diárias. Ela cresceu, casou-se, teve filhos e em
especial uma filha que, buscando pela minha longeva
massa cinzenta, era tão linda quanto à mãe e delicada
em igual proporção. De fato herdou toda a beleza da
mãe sem o menor pudor. As comparações para seus
períodos de infância param por ai. Sua filha desde muito
cedo se mostrou forte, decidida e obstinada. Buscou
atividades totalmente radicais para uma menina de doces
trejeitos à época. Fez montaria em bois e cavalos com tal
destreza que acabou virando cowgirl campeã de rodeio.
Mais tarde, formou-se em educação física e especializou-
se em árbitro de futebol. Decididamente não tinha nada a
ver com a mãe no quesito comportamento. A mãe por sua
vez sofreu as agruras que a vida impõe a todos nós.
O casamento complicou e com o tempo já não era mais
conveniente mantê-lo. Passou a ser seu próprio arrimo.
Mas, ao contrário do que minha parca imaginação construiu
daquela imagem da infância, a mãe superou-se em muito
ao que eu por minha conta imaginei de difícil labuta.
Superou-se em tudo e a todos.
Não só sobreviveu como soube viver. Tudo isso me ocorreu
naqueles poucos minutos e a uma distância menor ainda
entre a menina bonita e eu naquela fila do caixa.
Lembro-me que havia uma colega com ela e trazia no
dedo uma aliança de prata com duas letras em destaque,
não sei se iniciais ou sigla do estado de origem: MT.
Percebi ainda que trajavam uniformes. Short e camiseta
na cor preta. Ainda sem querer encarar, imaginei a princípio
ser uniforme de atividades físicas militar. Depois decidi que
seriam esportivos como os de árbitros de futebol.
Olhando para aqueles olhos pretos e ávidos, guardando
sempre o cuidado de não ser percebido, notei por um breve
momento que ela teria juntamente com a mãe uma situação
difícil e dolorosa para superarem. A mãe antes frágil, serviria
agora de ponte segura para a travessia desse rio caudaloso
e turbulento que são as perdas que a vida nos reserva,
como havia mencionado na construção do perfil infantil.
A propósito, ambas nunca perderam a meiguice, doçura e
o tempo mostrou-se extremamente cúmplice com a beleza
das duas. Eu sim perdi a oportunidade de perguntar o nome
daquela menina. Talvez fosse a filha da minha prima Zaíra,
a Claudinha. Mas, por excesso de zelo e educação, calei.
O medo me derrotou neste domingo.
Por medo de pagar mico nunca vou saber ao certo.
Porque nos calamos quando sabemos que devemos nos
arrepender das coisas que não fazemos e não o contrário?
Tradução do bilhete acima:
Eu, Leonardo Amora Couceiro, venho por meio desta, requerer (!) junto a esta unidade Hospitalar, que seja cancelada a visitação à paciente, Rafaela Nahara Grondim, quarto 7 (ala rosa) em virtude do repouso necessário da mesma, no período de 12:00 do dia 15/02 a 8:00 hs do dia 16/02 /20hs. Grato. (assinatura)
Pois é minha gente, Wendy Warhol já havia avisado:
- No futuro todos terão 15 minutos de fama!
Alguém conhece Leonardo Amora(!) Couceiro,
Pois eu também não conhecia, mas, agora eu conheço.
É o PIG. Isso mesmo o PIG!
E sabem do que mais, o Pig agora é PAPAI.
De agora em diante esqueçam o PIG, deletem o PIG.
Insiram: Leonardo Amora(!) Couceiro.
Afinal, o PIG agora é PAPAI.
A imprensa foi censurada. É o fim dos tempos!
Estive, humilde e anonimamente na recepção do
Hospital da Unimed para fazer a cobertura do nascimento da Malu
Surpresaaaaa!!!!! Havia um bilhete na recepção.
FORA PAPARASIS!
Coisa chique mesmo. Já pensou, a Malu ainda nem saiu da
maternidade e ele já esta morrendo de ciúmes da filha.
Como vai ser quando tiver que deixá-la na porta
do colégio para o primeiro dia de aula?
Vai se acostumando meu amigo.
Brunão (Teles Vicco) fala com o seu ‘cumpadi’ pra ele
liberar a foto da estrela para o site do LUIZCOM.COM !!!
De verdade, quero dizer que minha visita,
além de mostrar a mais nova Portovelhense,
era deixar pessoalmente minha mensagem
de boas vindas e desejos de que cresça em estatura e bondade,
seja sempre motivo de alegria e prosperidade
e que tudo o que ela precisa é simplesmente de amor,
carinho e toda atenção dos pais.
Pig (ainda não me acostumei com esse nome) e Rafaela,
que a felicidade e a harmonia do Criador
esteja sempre presente na formação da Malu.
Leonardo Amora (!) Couceiro.
Leonardo... beleza.
Couceiro? vá lá!
Mas, que Amora é essa Pig?
Amora????
Tá bom vai, não é culpa sua mesmo...
Ta perdoado só porque você é Vascão, meu segundo time!
Abração e felicidades, sempre!
É Pig, é Pig, é Pig, é Pig, é hora, é hora, é hora, é hora... rá, tim, buuuummmm!
Malú, Malú, Malú (desculpe mas, é aniversário de quase um dia já!!!)
Em leitos caudalosos que habitam espécimes
carnicídeos, os membros da familia dos caimãs
nadam com o dorso virado para o próprio!
Símeo ancião não bóle em ramificações
arbóreas putrefatas
É nesse ínterim que a senhora do senhor suíno
executa movimento helicoidais em seu cordão caudal
É ai que a patroa do caro bovino dirige-se ao lamaçal
A culpa é minha, portanto, coloco em quem eu quiser!
Na Bahia abunda pia
Dormir é bom com uma chuvinha em cima
O dia esta chuvoso, a mente fica ensopada... Já viu no que dá!
O que será que vem ladeira abaixo?
Será que é o que estou pensando...
Que é o Baiano já deu pra notar... Mas, o que ele tem na mão?
Caraca!!! É cerveja mesmo... Ah! Num sobe a ladeira de volta nem empurrando!
Quer saber por que a Luana esta com esssa cara? Assista o vídeo da Luana com o Robson:Já encaminhei para quem tem minha conta de Orkut. Entrem no YouTube e digita as palavras-chave: amigo oculto luana robson
nessa ordem, ok? Vamos às fotos.
Como o churrasco estava demorando, o Dênis resolveu o problema trepando no pé de jamelão (conhecido aqui como azeitona, certo Naiara?) Isso é que é fome.
Lediana e Cris, só no pãozinho com alho... por enquanto!
Olha quem estava iluminado a festa! Não tô falando com vocês dois, só com a bonequinha! Parabéns!
Familia Fabio Garça... Bela máquina essa sua em dona??? Muito boa, é da Sony, né? 
Danilo, o amigo oculto é da Holding... Você além de abusado é gaiato. E a Queila, bem, a Queila é um doce de pessoa!
Que garotinha linda! Ela sorri o tempo todo para as fotos... O RH em peso na comemoração.
- Vo... vou servir lo... logo, antes que o Lu... Luizcomz veja...
Pu... pu... puta que pa... pa.. pariu, ca... ca... cacete, assim não dá. Vão pe... pen.. pensar que so... so... sou aaa... aaaa... aalcóla... alcoólatra! Ca... Ca... Caraio!| Página 47 de 64 | « 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 » | «anterior próxima» |