Meu Diário
16/02/2018 20h01
Verônica Arias

VERÔNICA ARIAS

Voar, é algo o mais próximo daquilo que os pássaros tem por vocação

Embora seja algo que a alguns provoca medo, pavor, ou simples

Receio, sempre sentimos a necessidade em conversar com alguém, ser

Ouvido por alguém para quebrar o estresse e manter o

Nível, pelo menos dar a impressão de que somos normais.

Invariavelmente pessoas assim acabam por sentar-se em

Companhia de opostos, pessoas que lidam bem com essas situações,

Assim foi em um dos trechos que fizemos.

Ao nosso lado estava uma moça elegante, bem vestida, de

Requinte apurado e bem articulada. Embora acostumada a voar,

Inúmeras horas de voo não foram suficientes para se

Apaixonar, sobretudo, na decolagem e aterrisagem, esses

São os momentos mais tensos para ela.

Foram momentos de muita descontração, num tom sempre

Elevado, falamos de trabalho, viagens, família e

Livros, sempre com riqueza de detalhes e

Inspirados com boas lembranças e feli-

Zes por fazer as horas passar sem nos preocuparmos com o voo.

Amizades que nascem de situações                                                                  

Novas e inesperadas, tem por características ficarem

Impregnadas como se há muito tempo já nos

Víamos, as conversas fluem, os sorrisos são fartos

E reveladores, não há contraditas e as

Resistências são facilmente vencidas.

Serenamente foi relatando a convivência com os pais,

Amigos, o irmão, as comidas.

Responsável desde sempre a ponto de demonstrar um

Ínfimo resquício de toc, como se tudo precisasse ter

Originalmente sua marca, ainda que, indelével.


Publicado por LuizcomZ em 16/02/2018 às 20h01
 
12/02/2018 18h06
Por Falar no Vilbert Schapitz

Não tem Marreco.

Vez por outra vou até a casa do Vilbert para tomar um café, e numa dessas ele me ofereceu um melado de cana, muito bom, diferente de alguns que havia experimentado, e combinamos de que se um dia fossemos à Joinville ele me levaria no engenho do Sr. que produz o melado. Num dia desses em que precisava ir à Joinville, convidei meu amigo Vilbert Schapitz, descendência alemã, para me acompanhar. Depois de concluir tudo o que tínhamos para fazer, Vilbert resolveu me mostrar o tal Sr. que faz melado de cana. Fica em Pirabeiraba, numa área bem distante, zona rural mesmo, passando o Country Club Joinville, lá para aquelas bandas. Eu estava ao volante e ele no banco de passageiro. Como ele é quem sabia o local, sempre que havia um entroncamento, rotatória ou cruzamento eu perguntava qual a direção a seguir, direita, esquerda ou em frente. Porém, no dia anterior, ele havia ido a um restaurante que acabara de ser inaugurado próximo ali da 1600 na avenida Brasil, ele começou a contar a história do almoço e enumerar os pratos, dizia, - Tinha um galeto, uma picanha, uma costela que era cortada na serra, e a lista parecia interminável. De repente, uma bifurcação à direita mas, como a via principal seguia em frente, reto, eu perguntei a ele: - Direto? Ele de cabeça baixa olhando para as mãos e enumerando nos dedos os variados tipos de pratos do restaurante, respondeu: - Não, maréco não tinha Sr. Luiz. Vendo que a bifurcação estava chegando, insistir: - Direto? Por Deus, pela segunda vez ele respondeu: - Não, maréco não tinha Sr. Luiz, isso não. Tive que aumentar o tom de voz: - Estou falando da direção homem, vamos direto ou viro à esquerda? - Ah! Meu Deus, mas o senhor sempre pergunta se é para direita ou esquerda, agora o senhor falou direto, eu com fome e falando de comida, pensei que perguntou se tinha maréco.

(Por ser filho de alemães, ele não pronuncia os dois ‘R’ do marreco).


Publicado por LuizcomZ em 12/02/2018 às 18h06
 
12/02/2018 14h12
Uma pausa para o café

Esta manhã a convite do meu amigo Vilbert, fui com ele até Garuva, ele teve uma sessão de tratamento dentário, para não ir só, fiz companhia. Enquanto aguardava o atendimento sai para tomar um café, visto que não havia comido nada pela manhã, e os medicamentos exigem um pouco de comida no estômago. Visitei e gostei da padaria, Pão da Hora, local tranquilo e agradável. A padaria teve início em Curitiba, estão em Garuva há 8 anos, pelo que se percebe ficarão ainda muitos anos.


Publicado por LuizcomZ em 12/02/2018 às 14h12
 
03/02/2018 23h44
Porque Hoje é Sábado...

E me lembrei de Vinícius.

Hoje teve sol, muita intensidade. Tão claro, iluminando a cidade.

Hoje teve ondas variadas, cheias de marolas, diversão dos jovens surfistas.

Vendedor de churros, picolés, água de coco, refrigerantes e cervejas.

Teve até um haitiano vendendo óculos de sol e viseiras.

Muitas crianças, pranchas de body board e bolas de todo tipo.

Pais atletas e nem tão atletas assim, mães magrinhas, gordinhas, porém, todos felizes e harmoniosos.

Cachorros, esses não faltam. Preto, branco, malhado, cinza, de raça, sem raça definida, magros, obesos, com caudas, sem caudas, orelhas eretas, caídas e mordidas. Todos famintos à procura de algo para comer.

Muitas garrafas pets, chinelos sem par, tênis também. Entre tantas bugigangas, um céu de estrelas do mar, conchas de toda forma, tamanho e cores.

Barcos de pescadores mantendo a distância da praia, embelezam com suas cores chamativas e reluzentes, uma forma de serem vistos caso estejam à deriva.

Bandos de gaivotas e quero-queros revoando em rasantes por sobre os banhistas migram de ilhas em ilhas levando sementes que em breve florescerão abundantes vegetações.

Hoje é sábado e tem praia limpa e sol marcante.

É verão e todos que aqui estão não tem outra preocupação a não ser aproveitar o momento, o encontro, a harmonia, o congraçamento e a união.

Porque hoje é sábado.


Publicado por LuizcomZ em 03/02/2018 às 23h44
 
24/01/2018 13h22
Água, sabe usar?

O Que se gasta de água por dia.

Na manhã de ontem, 23 de janeiro, como de costume fui à Panificadora Maykon tomar um café. Antunes estava chegando e me convidou para o café, rápido e servil como sempre. Aceitei. Apesar de ser um ótimo contador de causos e piadista, desta vez ele trouxe uma informação muito útil a todos. Como a maioria dos moradores da região sabem, ele é proprietário de um auto fossa, A Americana, como ele costuma dizer, de bosta eu entendo. O artigo à frente é de Antunes, imagino eu. Também ele, manteve durante certo tempo uma pousada. E uma das suas preocupações, esta ligada ao trabalho de limpeza de fossas, ele percebeu que algumas vezes o problema não era do excesso de “volume sólido”, mas de areia, aquela que vem dentro das sungas e biquínis, ou grudada ao corpo, cabelos, enfim, e fez a seguinte conta.

Uma casa com quarenta pessoas, se, cada uma tomar dois banhos por dia, escovar os dentes duas vezes por dia, ir ao banheiro 4 vezes por dia, seja para o número um ou dois, não incluso ai lavagem de roupas e a louça da cozinha. Ele sugere que ao tomar banho, coloque uma bacia dessas de pvc reciclado, de 20 litros, entre dentro da banheira e tome banho; você perceberá que ela estará cheia em um minuto; isso para um chuveiro de volume normal, razoável, portanto, em cinco minutos no banho com o chuveiro ligado, são 100 (cem) litros de água. Poucos tomam banho em cinco minutos. A descarga, cada vez que se usa, são 10 litros d’água. Para se escovar os dentes, 5 litros d’água. Vamos às contas. São 130 litros per capita ao dia. Multiplicando por 40 pessoas, caso seja uma pousada pequena, 5.200 litros de água/dia. Acontece que, cada caixa de esgoto, ou fossa, tem capacidade para 10.000 litros em média. Em dois dias sua fossa está cheia. Caso ela não esteja cheia, pode haver vazando ou o encharcamento do terreno, que por hora está absorvendo o excesso, tão logo encherá a fossa fazendo com que o vaso sanitário transborde. Agora, faça a proporção para a sua realidade. Quantas pessoas moram com você? Multiplique pelo consumo mínimo diário e terás uma surpresa.

#ficaadicadoantunes


Publicado por LuizcomZ em 24/01/2018 às 13h22



Página 21 de 64 « 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 » «anterior próxima»