Durante minhas caminhadas peça orla, publicarei com o titulo acima, algumas das diversas casa que literalmente são banhadas pelo mar, tal a proximidade.
A casa que ilustra a Capa deste artigo, já foi publicada outras vezes, é do meu vizinho, Geraldo. Está ali há mais de trinta e cinco anos, na época, onde hoje batem as ondas a menos de 5 metros de suas janelas, havia mais duas quadras à frente. Uma creche, escola e um campo de futebol que era o lazer do pessoal. Hoje o mar pediu o que era dele de volta.
Uma construção que contrasta com a maioria das casa que estão diante do oceano, não só pela arquitetura, mas principalmente pela vegetação que priorizou e as pedras que tanta dor de cabeça dá a quem opta por se proteger das mares.
Esta casa tem uma curiosidade. Há alguns anos, a proprietária ficou presa em regime domiciliar por 8 meses. Havia colocado pedras em frente à casa, onde hoje esta o muro, e a prefeitura exigiu que retirasse. Descumpriu a ordem e foi notificada. Na audiência, discutiu com o juiz e o desrespeitou agredindo-o com palavras inadequadas, o magistrado sentindo-se ofendido deu voz de prisão. Ficou 28 dias em cárcere na delegacia em Joinville e posteriormente o restante da pena em casa.
O muro foi construído e custou a ela a bagatela de 140 mil reais. Ao todo, multas com a prefeitura, colocação e retirada das pedras, construção do muros (tem 8 metros de alicerce e oito de altura, o custo aproximado, segundo moradores antigos, 450 mil reais.
Esta é a que fica mais afastada da praia, no entanto, devido ao terreno ser o mais baixo e ao nível do mar, esse gramado vira uma lagoa de água salgada.
Não. Não é uma casa. Mas seguramente esse não é o lugar para que nasça, cresça e seque uma árvore. Coisas que só as ondas do mar conseguem.
E assim foi a caminhada de hoje. Nos próximos dias publicarei mais algumas imagens e curiosidades de Itapoá.
As Formigas Revidaram
Nesta madrugada, assistindo ao Combate, nossa cachorra Kira se envolveu num fight com suas inimigas e se deu mal. Desta vez ao invés de ficar com o controle da situação e brincar jogando-as para cima e chutando as formigas, levou a pior.
Olha a cara de Kychute da esperta. Lembra, do Ki-Chute? Aquele tenis de borracha dos anos 70, veja só o tipo...
Compare e comprove.
Eu...
Sou mais forte quando só,
Mais forte, sinto-me só;
Onde o equilibrio, senão nas diferenças.
É necessario a luz, para saber que as trevas não existem;
DORA CORAL
Dizia Pessoa, que sua altura ia até
Onde sua vista alcançasse.
Realmente, seu nome é pequeno;
Acredito, singelo, nunca diminuto, é...
Como os melhores perfumes, nos menores frascos,
Ouso compará-lo ao Chanel nr 5.
Ria, sorria, só ria, seus olhos verdes
Avivam nossas tardes gastronômicas,
Luz ensolarada na cinzenta Joinville.
Essas três....
Qualquer semelhança... já sabem, é mera coincidência!
Sob olhar supervisional, Dora traduz sua receita na aula da Juliana.
* Agora, falando sério, com qual das três Meninas Super Poderosas acima se parece a Elizangela com essa cara séria? Quem achar que é a primeira... Não foi eu quem falou!
W T C
15 Anos do atentado às Torres Gêmeas do WTC em NY.
Aquilo que parecia impossível, inimaginável, aconteceu às claras, pela manhã e com sol brilhando. Como sendo a mais nítida declaração de nossa fragilidade como instituição e menos ainda como indivíduo. Somos reféns, prisioneiros da barbárie. Sem a mínima condição de defesa, à mercê da inusitada e macabra ação de intolerantes extremistas. Vivemos pisando em cascas de ovos. Não sabemos quem é nosso vizinho. Habitamos lado a lado com o perigo. Latente em seu ideal destruidor, age quando menos se espera e onde menos se imagina. De forma imprevisível, esdruxula e letal. No momento mesmo em que o 1º avião atingiu uma das torres, estava na ante sala de compras dos setor comercial do Supermercado Gonçalves em Porto Velho, Rondônia. A Globo entrou com o plantão do JH, eram aproximadamente 09:30. Falei assim que entrei na sala do comprador, Mazinho, que os Estados Unidos estavam sendo atacados por aviões comerciais por pilotos camicases, era o que me parecia no momento. O assunto durou por dias. Várias conjecturas foram proferidas durante as incrédulas imagens nas telas dos telejornais. De tudo, a vida se mostrou o que de fato é, frágil e efêmera. Fugidia como os raios do sol que tentamos conter por entre os dedos. Claramente, somos meros usufrutuários deste tempo, espaço, corpo.
Não amontoes seus grãos em seleiros onde a traça e a ferrugem os consumirão!
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