"Toda a dádiva em extremo excelente, e todo o dom perfeito vem lá de Alto, e desce do Pai das luzes, no qual não há mudança, nem sombra alguma de variação".
Quantas vezes nos deixamos levar pelo acre comentário do irmão de jornada, esquecendo que tal crítica é apenas instrumento para o nosso progresso;
deixamos a obra inacabada por que não soubemos absorver o impacto de palavras desencorajadoras e mesmo ofensivas;
retiramos nossa bandeira por achar que os ventos do reconhecimento não sopram em nossa direção;
entre críticas e elogios nos balançamos qual folhas soltas ao vento.
Imaginemos por um instante que se o próprio vento dependesse de aplausos para nos abastecer com sua brisa nos momentos de intenso calor das tarefas diárias, resolvesse recolher-se ao ser interpelado pelo fato de para muitos, ser inconveniente e frio;
se o sol não surgisse por entender que é desagradável aos que esperam pela sombra;
se o mar se recolhesse a todas ofensas pela ressaca que causa;
o apóstolo nos pede consideremos as críticas e sigamos em frente a despeito de tudo e de todos, para que a missão no bem prossiga.