Lanche das três e meia
Chega uma hora que a sala fica pequena, a coceira pelo café, o bate papo e os nico*, é preciso um break. Nessas horas as conversas se cruzam e contaminam de distrações, interações e contentamento pelas novidades a cada dia reveladas;
Entre um café, pão com manteiga, certo Fernando e muita resenha, o ambiente fica leve e descontraído.
Por falar em pão, essa menina está mudando, era só danoninho, agora já entrou de sola no bromato e no trigo, lembre-se do livro Barriga de Trigo.
Pense numa conversa xonada, o papo se arrastou por minutos a fio, agora o assunto não deu para saber, mas pela cara do Edilson era papo reto.
Se o papo de Edilson e Douglas não dava para se ter uma ideia, a profe foi logo dando o recado na volta para a sala "- Já falei com a Francini, não é correto entrar na cozinha sem camisinha, ops, digo, sem cueca". Vocês entenderam. Ela já entregou todo mundo, X9 total (sem ofensa, profe).
Algumas coisas chamaram atenção. O relato do Reynaldo sobre a proprietária do Restaurante 100 Estrelas da 25 de Março em São Paulo, depois de saborear inúmeras iguarias, ficou sabendo que queimavam ratos vivos e ainda se divertiam com a cena; no mínimo duas contravenções. O ambiente enfestado de ratos, crime por negligência e higiene controvertida; o holocausto do bichano sem direito a defesa ou lamento, crime ambiental inafiançável.
Nosso primeiro DTVCC/001
'DIÁRIO' Turma Vespertino do Curso de Cozinheiro.
* Nicotina. Os fumantes, mano!