O mal não é o que entra pela boca...
Existe algo mais belo que a luz da lua?
Existe. A lua.
Sem ela não há luar, nem luz, só penumbra;
Como pode existir o breu sem a luz?
O mal por sua vez só existe pela falta do bem.
A saudade só acontece pela ausência de alguém.
A saúde quando não está presente nos faz viver recluso e depauperado.
E o que falar da alegria quando se deixa dominar pela tristeza.
O frio e o calor.
A noite e o dia.
A brisa e a ventania.
A calma e a correria.
A desilusão e o amor.
Dualidade. Para tudo existe uma contrapartida.
Quando saímos de casa, saímos para o outro.
Outro sistema, outra cultura, outros modos, outras maneiras.
Se não soubermos viver a vida do outro, não devemos sair da zona de conforto. Mas, se não buscarmos a dualidade, a individualidade não nos faz progredir. Estacionamos, ficamos ranzinzas, intolerantes, chatos.
Oportunidades inúmeras, aos montes, surgem diariamente para a nossa evolução. Engana-se quem pensa que tudo é igual todos os dias.
Nada é igual por mais igual que possa parecer. O tempo é outro. Deixamos de viver uma experiência a cada momento quando não valorizamos o tempo.
Tudo o que sai de nossa boca, tudo o que falamos não volta, não é esquecido. Pode ser entendido e absorvido, mas nunca mais será ouvido de modo diferente do que se quiz dizer. É importante ter cuidado com o que se diz, como se diz.
É primordial que uma pessoa que se aproxime de nós, ao sair, saia com uma boa impressão, saia melhor de que quando chegou. Temos que servir de melhoria aos que nos procuram. Não quero me tornar repetitivo, porém, minha fonte me convida a citá-lo sempre que necessário.
O Mestre dos mestres disse que veio ao mundo para servir e não para ser servido.
Seguir servido no caminho que Ele nos mostrou é a melhor maneira de ser útil de alguma maneira.
Se falar é prata, ouvir é ouro!