Nesta segunda p.p. estivemos mais uma vez, a terceira, e novamente fomos preteridos no palanque. Não tivemos o direito à voz. Muitos dos que lá comparecem não sabem do que se trata o movimento #ficadrmendel, a prefeitura e os próprios vereadores empurram o problema como sendo culpa do Instituto Vida, e este, já deu mostras de que não tem muito a ver com o problema. Se o Instituto Vida tivesse sido o único responsável pela retirada do nome do Dr. Mendel da lista de plantonistas do P.A. de Itapoá, teoricamente eles também o tirariam de outras listas em outros P.As. O que não procede. A rixa toda é por mero ciúmes e inveja por parte de um enfermeiro e a secretaria de saúde do município. Quando se tem alguém fazendo a diferença e promovendo o bem estar junto a população, ainda que, com mais tempo e mais pedidos de exames, esse médico é considerado "fora do esquema", não se encaixando no perfil. E qual é o perfil da secretaria de saúde? Quantidade e não qualidade. O lema é, "esvaziar a sala". Como o médico atende com total humanização, termina a consulta no tempo dele, de sua conduta, passa a ser "custo" ao município.

E a população é quem paga o pato. Neste domingo, aconteceu de novo, uma mãe leva o filho com 39º de febre, com dores nas costas ao tossir, o plantonista com "perfil da secretaria de saúde", atendeu dentro do prazo de 8 minutos, não mais que isso, segundo a mãe, e foi liberado com paracetamol e repouso, pois tratava-se de uma gripezinha devido à mudança de tempo. Resultado: mãe e pai estão afastados do trabalho por quinze dias, o filho está internado, e isso se deu no mesmo dia, no Hospital Pequeno Príncipe em Curitiba, diagnóstico: Pneumonia. Um dos pulmões com excesso de catarro e o outro com água. Será que a secretária de saúde entende de saúde. O médico plantonista sequer auscultou o menino, como atesta a mãe.

Abrem os olhos munícipes, que o poder público municipal está de olhos fechados e de costas virada para a sua saúde.