Meu Diário
06/08/2022 06h43
A Espera...

Sempre, isso nos idos tempos, o dia 6 de Setembro era o dia mais longo do ano, mais que o dia 24 para 25 de Dezembro, e olha que nesta transição haviam os presentes, mas esperar o 7 de Setembro era diferente. Acontece que pela primeira vez éramos lançados a sermos os protagonistas da festa, não apenas os convidados. Para muitos, como fora para mim, ansioso por aparecer na avenida principal da cidade com um tarol, um surdo, uma corneta ou um simplório triângulo era motivo para não dormir na noite anterior. E se aqueles olhos tão esperados estivesse atento quando passassemos por eles, ai era a cereja do bolo. Todo o tempo de ensaio, todos os calos nas mãos das banquetas eram compensados. E ao término de nossa apresentação, todos os estudantes corriam às pressas para deixarem seus instrumentos e voltar para ver o desfile dos militares, o verde oliva cobrindo o cinza do asfalto, espalhando o que para mim sempre foi e é a mensagem mais clara, a de que eles estavam ali para nos dizer, - Fiquem tranquilos, estamos cuidando de sua pátria, sua casa está segura.

Os anos se amontoaram, os valores se dispersaram. Mas quem viveu esse período onde a família, o civismo, o reconhecimento de onde vem tudo o que nos move, inspira e faz nascer sempre um novo dia, esses não esquecem. Salve a nossa querida e sempre idolatrada pátria amada Brasil!

Salve a Semana da Pátria! 

 


Publicado por LuizcomZ em 06/08/2022 às 06h43