Textos

O Mergulho do Avestruz

O Mergulho do Avestruz

Sempre mergulhando como forma de sobreviver. Na verdade pessoas assim não deixam de serem felizes. São igualmente bem resolvidas. Externamente, pelo menos. Existe em todos nós esse complexo de avestruz, uns menos outros mais. Apenas para citar um caso clássico e bem comum, embora, insistimos todos que não tem ‘nada a ver’, usando um termo absolutamente corriqueiro e apropriado. Acontece, por exemplo, quando temos que tomar uma medida que dependa de um pedido. Tem vários assuntos importantes naquele dia, classifica-os por prioridades e importância, sabe que ‘b’ depende de ‘f’ que por sua vez depende de ‘c’ para que tudo de certo. Acontece que sem o ‘a’ você não sai do lugar comum, fica a dar voltas em círculos. Porque então insiste em pular o ‘a’ que você classificou como prioridade ‘1’. A nossa reposta interna: Estamos usando o complexo de avestruz. Mergulhamos nossa cara para não dá-la à tapa. É como colocar uma lâmpada no abajur e ligá-la em seguida. Não funcionará se você não ligar o fio na tomada. Se você tem medo de levar choque, e por isso sequer tocou no fio, suas metas estabelecidas jamais serão alcançadas. Levante dessa cama, tire a bunda desse sofá, apague esse cigarro, jogue fora o conteúdo do copo, seja lá o que estiver usando como muleta para não dar o start em sua nova vida. Somos avestruzes sim, mas, mesmo os avestruzes acordam, levantam, saem de suas casas, procuram comida, comem, observam o meio em que vivem e retornam para suas casas com sua tarefa diária cumprida.
E agora? O que está pegando? Retome sua rotina.
Crie atalhos, mas, sempre em direção ao seu objetivo.
LuizcomZ
Enviado por LuizcomZ em 01/08/2008
Alterado em 18/10/2012


Comentários