Sou uma pessoa verdadeira...
As brigas são as mesmas, os motivos são os mesmo, apenas os personagens
mudaram.
"... Eu falo na cara não mando recado, falo o que penso, se eu quero
bater eu bato, se eu quero gritar eu grito, se eu tiver que falar o que
penso falo e pronto, sou assim e não vou mudar!"
As brigas são as mesmas, os motivos são os mesmo, apenas os personagens
mudaram.
"... Eu falo na cara não mando recado, falo o que penso, se eu quero
bater eu bato, se eu quero gritar eu grito, se eu tiver que falar o que
penso falo e pronto, sou assim e não vou mudar!"
A introdução acima é um relato adrenalizado de uma
participante do BBB10, Eliana. A Lia. O jogo, ao
contrário do que muitos afirmam, é um grande laboratório. Ótima oportunidade para no mínimo ver como reagiria
se fosse eu em exposição. Não adianta dizer que se
fosse eu seria diferente. É diferente, sim.
Mas, somente para quando eu sou a vidraça.
A partir do momento que eu preciso explicar o porque
de minhas verbalizações, fica provado que eu nem sempre
sou como digo. Fazendo um paralelo distante entre os
personagens e muito próximo dos motivos, quando eu
me justifico demais é porque nao fui claro o bastante.
Quando preciso falar muito e pegar pesado é porque minha
relação com o grupo é desproporcional na mesma medida.
Quem é verdadeiro, quem é legal, quem é sincero,
simplesmente é. Não fica dando justificativas.
As pessoas aceitam. Isso fica claro por enquanto na
aceitação, quase unânime de Dicesar e Angélica.
Quase unânime porque os 'calos' dos dois ainda não
foram pisados. São aceitos e trafegam em todos os
ambientes e relacionam-se com quase todos.
É hora de olhar no espelho. Ainda sou atraente?
Ainda sou simpático? Sou sempre verdadeiro?
Sou indulgente?
Assim como no BBB, minha vida é cercada de espelhos.
Vejo nos outros exatamente aquilo que não gosto
em mim. Por isso a casa mais vigiada do Brasil é cheia
de espelhos. Nunca verei quem esta atrás daqueles
espelhos porque não existe ninguém além de mim mesmo.
Tal qual, meus espelhos em meu quarto, no banheiro
ou na porta do armário. O pior de tudo é quando passa a
adrenalina. Sou obrigado a conviver com toda a
vociferação destilada por mim e no dia seguinte cruzar
dentro da mesma casa com meus irmão, mãe, pai ou
marido, esposa, filho. Não importa o quanto eu seja
verdadeiro ou esteja certo, se isso não agregar então
não adiantou de nada. Só me deixa ainda mais nú.
A verdade não é minha.
A verdade é de quem a tem.
E quem a tem não precisa provar nada a ninguém.
participante do BBB10, Eliana. A Lia. O jogo, ao
contrário do que muitos afirmam, é um grande laboratório. Ótima oportunidade para no mínimo ver como reagiria
se fosse eu em exposição. Não adianta dizer que se
fosse eu seria diferente. É diferente, sim.
Mas, somente para quando eu sou a vidraça.
A partir do momento que eu preciso explicar o porque
de minhas verbalizações, fica provado que eu nem sempre
sou como digo. Fazendo um paralelo distante entre os
personagens e muito próximo dos motivos, quando eu
me justifico demais é porque nao fui claro o bastante.
Quando preciso falar muito e pegar pesado é porque minha
relação com o grupo é desproporcional na mesma medida.
Quem é verdadeiro, quem é legal, quem é sincero,
simplesmente é. Não fica dando justificativas.
As pessoas aceitam. Isso fica claro por enquanto na
aceitação, quase unânime de Dicesar e Angélica.
Quase unânime porque os 'calos' dos dois ainda não
foram pisados. São aceitos e trafegam em todos os
ambientes e relacionam-se com quase todos.
É hora de olhar no espelho. Ainda sou atraente?
Ainda sou simpático? Sou sempre verdadeiro?
Sou indulgente?
Assim como no BBB, minha vida é cercada de espelhos.
Vejo nos outros exatamente aquilo que não gosto
em mim. Por isso a casa mais vigiada do Brasil é cheia
de espelhos. Nunca verei quem esta atrás daqueles
espelhos porque não existe ninguém além de mim mesmo.
Tal qual, meus espelhos em meu quarto, no banheiro
ou na porta do armário. O pior de tudo é quando passa a
adrenalina. Sou obrigado a conviver com toda a
vociferação destilada por mim e no dia seguinte cruzar
dentro da mesma casa com meus irmão, mãe, pai ou
marido, esposa, filho. Não importa o quanto eu seja
verdadeiro ou esteja certo, se isso não agregar então
não adiantou de nada. Só me deixa ainda mais nú.
A verdade não é minha.
A verdade é de quem a tem.
E quem a tem não precisa provar nada a ninguém.
LuizcomZ
Enviado por LuizcomZ em 08/02/2010
Alterado em 17/03/2014
Alterado em 17/03/2014
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