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... Avida é uma eterna separação!

Junto com as despedidas incorporam-se novos ‘cases’.
Agora é preciso saber de quem é a vez
de levantar na madrugada. Tem criança chorando
no quarto ao lado. Separamos agora de uma boa
noite de sono, é a despedida da continuidade, do sono
ininterrupto e tranquilo.
Mal sabemos o que vem pela frente.
Em algum momento desse período alguém terá que se
despedir novamente dos amigos. Agora, os do trabalho.
Alguém tem que descascar esse abacaxi.
Se não puder pagar por uma diarista...
A mãe é sacrificada em prol da educação
dos filhos e manutenção do lar. Ao pai,
cabe apenas o prover, apenas trabalhar.
Alguns mantêm esse propósito. Outros...
Com o passar do tempo acham que a esposa não
tem mais o timing para recebê-lo nas suas ‘necessidades’
É o começo de novas despedidas.
Os carinhos ficando escassos,
amassos viram leves ‘roçar’ novamente, só que
sem o mesmo entusiasmo do tempo de ginásio.
Caminhamos para uma nova separação.
De corpos pela falta de tato,
também de direito pelo excesso de fatos.
Lembram-se daquelas viagens repentinas de nossos pais?
Ruas novas, bairros novos, amigos novos
em novas cidades?
Tai a resposta. Também eles em alguém
momento se cansaram de dar murros
em pontas de facas.
Separações... a vida toda, uma cruel realidade!
LuizcomZ
Enviado por LuizcomZ em 19/07/2010
Alterado em 06/11/2012


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