Textos


Caminhar descontente
É andar doente,
É estar descrente.
Com o espírito dormente,
Sem nenhum instante,
Para um refrigerante
Beber qual estudante
Mesmo um estimulante
Não importando o estado gestante
Tem que ser retumbante
Porém, não efervescente
Tipo soda causticante.
Mesmo que o insipiente
Cause na mente
Um estado latente,
Pungente.
Na dor que sente,
Estalando no peito ardente
Uma batida quente
Sem que fique pendente
Quanto ao repente
Que fala tão comovente
Como candidato displicente
Ao cargo de presidente.
(fim da primeira parte)
Mesmo repetindo,
Não agredindo
mas, sorrindo
pra ver tudo indo
tudo lindo
As coisas progredindo
E nós assistindo
Os de sempre, brandindo.
É ano de eleições novamente
em todos os canais a audiência caindo
E eles, continuam mentindo.


Há 28 anos escrevi a primeira parte deste poema.
Em novembro de 1982, exatamente.
Nada mudou desde então, só piorando.
Política partidária, deixa-nos doente.
É o povo se deprimindo.


Ando  puto,
Entediado,
Indolente com toda nossa classe política.
LuizcomZ
Enviado por LuizcomZ em 10/08/2010
Alterado em 04/10/2012


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