CIÚMES
Parte – 8
O princípio vital
Recordo-me de que quando me via a explicar aos meus filhos sobre a importância do Cristianismo Espírita, tinha e tenho sempre a preocupação de navegar lenta e cuidadosamente quando o assunto é religião. A primeira lembrança que trago sobre minhas dúvidas, decorre do embate com os padres do Colégio Dom Bosco em Campo Grande. Indagava do ‘alto’ de meus 12 anos de idade, certo de que a resposta me seria dada sem delongas:
– Padre, Deus criou o mundo e quem criou Deus?
Imagino o que minha curiosidade não devesse causar de profundas dores de cunho intelectual nos meus primeiros catequizadores. Ainda hoje me faço a pergunta, só que de forma amena e principalmente muito mais tranquila. Continuamos na busca do conhecimento.
‘ Conheceis a verdade e a verdade vos libertará. ’
Sinto-me liberto a cerca dessas dúvidas. Hoje, após meio século, entendo que tudo é criação Divina, de que tudo esta ligado.
Recordo-me da frase sobre a primeira vez que ouvi falar nos átomos.
- Cabem milhões de átomos na cabeça de um alfinete! Seguida da informação de que era a menor de todas as partículas divisíveis.
Até que, 27 anos após ouvir essa frase como uma sentença imutável, fui apresentado aos Quarks. Uma ínfima partícula, a única que interage com os quatro elementos. E pensar que no Colégio Dom Bosco, àquela altura de minha vida, o ensinamento me chegava de forma peremptória e no meu entender, definitivamente imutável. Afinal, foi o professor quem disse. E quando esse professor ainda se vestia de padre, ai a coisa ficava ainda mais séria, padre não mente.
Essa era a ideia que tinha de tudo. Assim como o átomo era a menor partícula conhecida e indivisível. Era. Hoje sabemos também que padres mentem. Pastores mentem. Espíritas mentem. Budistas, muçulmanos, judeus mentem. O homem é falível. Eis o que é negativo. O homem é ao mesmo tempo transformado e transformador de opiniões. Eis o que é positivo. O que nos importa é o principio vital. Voltemos ao átomo. O que era indivisível dividiu-se em outros tantos, sabe-se hoje que os elementos químicos que ao final da década de 90 eram em números conhecidos de 92, hoje a soma é centenária. Mas, juntemos ciência e religião e teremos a compreensão do principio vital. Disse compreensão, quando poderia diria dizer entendimento. O entendimento vem com a cátedra. Bons professores, mestres, teólogos, estudiosos são capazes de no-lo mostrar variadas formas do ‘entendimento’. Compreender é algo que requer, como no princípio criativo do que não existia, a combinação dos elementos.
Matéria visível, palpável, vida por excelência, sempre estiveram no cosmos. A ciência nos afirma que todos os elementos são constituídos de elétrons, prótons e nêutrons e que os dois últimos por sua vez são constituídos de QUARKS. O que isso tem a ver com nossas reuniões na casa de Vanda? Veremos a seguir.
CONTINUA...
Parte – 8
O princípio vital
Recordo-me de que quando me via a explicar aos meus filhos sobre a importância do Cristianismo Espírita, tinha e tenho sempre a preocupação de navegar lenta e cuidadosamente quando o assunto é religião. A primeira lembrança que trago sobre minhas dúvidas, decorre do embate com os padres do Colégio Dom Bosco em Campo Grande. Indagava do ‘alto’ de meus 12 anos de idade, certo de que a resposta me seria dada sem delongas:
– Padre, Deus criou o mundo e quem criou Deus?
Imagino o que minha curiosidade não devesse causar de profundas dores de cunho intelectual nos meus primeiros catequizadores. Ainda hoje me faço a pergunta, só que de forma amena e principalmente muito mais tranquila. Continuamos na busca do conhecimento.
‘ Conheceis a verdade e a verdade vos libertará. ’
Sinto-me liberto a cerca dessas dúvidas. Hoje, após meio século, entendo que tudo é criação Divina, de que tudo esta ligado.
Recordo-me da frase sobre a primeira vez que ouvi falar nos átomos.
- Cabem milhões de átomos na cabeça de um alfinete! Seguida da informação de que era a menor de todas as partículas divisíveis.
Até que, 27 anos após ouvir essa frase como uma sentença imutável, fui apresentado aos Quarks. Uma ínfima partícula, a única que interage com os quatro elementos. E pensar que no Colégio Dom Bosco, àquela altura de minha vida, o ensinamento me chegava de forma peremptória e no meu entender, definitivamente imutável. Afinal, foi o professor quem disse. E quando esse professor ainda se vestia de padre, ai a coisa ficava ainda mais séria, padre não mente.
Essa era a ideia que tinha de tudo. Assim como o átomo era a menor partícula conhecida e indivisível. Era. Hoje sabemos também que padres mentem. Pastores mentem. Espíritas mentem. Budistas, muçulmanos, judeus mentem. O homem é falível. Eis o que é negativo. O homem é ao mesmo tempo transformado e transformador de opiniões. Eis o que é positivo. O que nos importa é o principio vital. Voltemos ao átomo. O que era indivisível dividiu-se em outros tantos, sabe-se hoje que os elementos químicos que ao final da década de 90 eram em números conhecidos de 92, hoje a soma é centenária. Mas, juntemos ciência e religião e teremos a compreensão do principio vital. Disse compreensão, quando poderia diria dizer entendimento. O entendimento vem com a cátedra. Bons professores, mestres, teólogos, estudiosos são capazes de no-lo mostrar variadas formas do ‘entendimento’. Compreender é algo que requer, como no princípio criativo do que não existia, a combinação dos elementos.
Matéria visível, palpável, vida por excelência, sempre estiveram no cosmos. A ciência nos afirma que todos os elementos são constituídos de elétrons, prótons e nêutrons e que os dois últimos por sua vez são constituídos de QUARKS. O que isso tem a ver com nossas reuniões na casa de Vanda? Veremos a seguir.
CONTINUA...
LuizcomZ
Enviado por LuizcomZ em 29/08/2010
Alterado em 18/10/2012
Alterado em 18/10/2012
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