São Lucas, cap. XII, vv. 13 a 21 O MELHOR PRESENTE!Assistindo ao programa da Opra Winfrei, um especial que relembrou a entrevista com John Fitzgerald Kennedy, Jr., contava a história de um rapaz que havia ganho um cachecol de cashmira muito bonito e de valor elevado, e quem o havia presenteado era uma pessoa de muito apreço e extremamente considerado por ele.
Opra, lembrou em seu relato o seguinte acontecimento:
- Esse rapaz estava com o cachecol envolto ao pescoço e caminhava ávido por entre bancas de roupas em uma rua de muito movimento à procura de um cachecol igualmente bonito e que se parecesse com o que havia ganho, porém, de menor preço para que pudesse guardar o de valor estimado e usá-lo somente em ocasiões especiais. Andava agitado e comparando com vários que lhe eram apresentados, em dado momento, se deu conta de que havia trocado ou esquecido o 'legítimo' em algum lugar no meio de tantos provadores improvisados por onde passara. Voltou angustiado a todos e ninguém sabia como ajudá-lo. Resumi da ópera: Perdeu o presente que tanto adorava sem nem mesmo desfrutar de um único dia inteiro.
Não há como não relacionar o fato com os versículos de 13 a 21 do cap. XII de São Lucas. Diz o texto de uma parábola em que Jesus assevera:
'- Havia um homem cuja as terras havia produzido extraordinariamente; e que se entretinha a pensar consigo mesmo, assim: Que hei de fazer, pois já não tenho lugar onde encerrar tudo que colher? Eis o que farei: derrubarei todos os meus celeiros e construirei outro ainda maior, onde porei toda minha colheita e todos os meus bens. - E direi a minha alma: Minha alma, tens de reserva muitos bens para longos anos; repousa, come, bebe, goza.
- Mas, Deus ao mesmo tempo disse ao homem: Que insensato és! Esta noite mesmo tomar-te-ão a alma; para que servirá o que acumulaste?'
Ao final da história contada por Opra, em que o entrevistado tinha sempre como meta aproveitar ao máximo e de forma correta sem prejuízo a ninguém o seu dia, pois assim ensinou sua mãe, que não adianta guardar os melhores presentes para usá-los depois, visto que o depois pode não chegar. Concluímos que: melhor que guardar nossos presentes, seja o mais singelo dom dado por Deus a cada um de nós, uma habilidade em saber ouvir, saber acalmar, saber curar feridas da alma, ou mesmo o que não nos serve mais, como vestuários, utensílios, enfim, melhor repassá-los aos nossos companheiros de jornada do que amontoá-los em gavetas, caixas, sótão ou coisa parecida.
É preciso ser um multiplicador das boas novas, dos dons recebidos.
Sobretudo: dê de graça aquilo que de graça recebeste!
LuizcomZ
Enviado por LuizcomZ em 10/12/2010
Alterado em 10/12/2010