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O errado tá morto!

Desde os meus 19 anos, fiz palestras em vários Centros Espíritas Kardecistas.
E desde os 12 anos venho acompanhando, no início
minha mãe, após minha primeira ‘palestra’, só, para em seguida
ser acompanhado por esposa e eventualmente, filhos. Sempre
observava a reação dos ouvintes. Para cada palavra e cada
frase uma expressão se formava. Fiz palestra para públicos
de 4 a 507 ouvintes. Percebi também que vários ouvintes
balançavam a cabeça concordando e até mesmo se espantando
com o que ouviam. Após as sessões alguns poucos,
vinham dizer-me: ‘Parece que o ser viu minha alma... ’
‘Parece até que o Senhor Viu o que eu fiz hoje... ’
‘Aconteceu exatamente o que o Sr narrou... ‘
(e, por fim)
‘ Preciso voltar atrás em minhas palavras e atitudes com
fulano ou ciclano... ‘
Portanto, para muitos dos que me
ouviram, minhas palavras oriundas de estudos, leituras e
experiências pessoais, foram a linha divisória entre o certo e o
errado, entre fazer o bem e não fazer. Questionava-me sempre,
porque é tão difícil entenderem, por as mesmas pessoas ouvem
vez por outra tais palavras e continuam fora do bem?
Minha percepção veio agora, há pouco mais de 100 dias.
Eu mesmo já havia falado disso inúmeras vezes. Só que falava e
não me ouvia. A diferença entre falar, ouvir e fazer, está exatamente
no último dos três verbos: Fazer. Para citar uma frase muito
comum e que usei várias vezes, ‘falar encanta, fazer arrasta.
’ Estou no início de uma longa caminhada e nesses mais de
100 dias, sinto-me exatamente no ponto de partida.
Falta dar ainda o primeiro passo... Em direção ao perdão absoluto,
ao entendimento dos que dividem comigo o lar, a compreender
os colegas de trabalho em todos os níveis, e finalmente, fazer as
coisas certas porque o certo é o certo.

“O errado tá morto. Tá morto porque tá errado!” (M. Herculano)
LuizcomZ
Enviado por LuizcomZ em 22/04/2012
Alterado em 22/04/2012


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