Como tirar boas lições e aprendizados!
Uma pergunta que sempre se faz é:
- Como é tal coisa?
Vou contar aqui a história de como a
mordida de um Pit Bull América, pesando
algo perto de seus 35 quilos, de oito anos de
idade, segundo reportagem da revista Veja
http://veja.abril.com.br/140499/p_094.html
sua mordida pode exercer até 2,75 toneladas
por centímetros quadrados. E como é essa
mordida? Só tem uma maneira de saber.
Sofrendo a mordida e sobrevivendo para contar.
No sábado, dia 08 de Dezembro, perto do
meio-dia, meu filho resolveu dar banho nos
cachorros. Maria Cláudia, uma vira-latas,
Freud, filhote da Maria Cláudia com o Hulk,
o Pit Bull América em questão.
Como sempre, tudo ia bem até que a focinheira
do Hulk escapou no momento da troca de posição
dos cachorros para o banho. Como sempre, pai e
filho se estranham e brigam. A separação sempre
se dá pelas patas traseiras de ambos, cada um
é puxado com as patas suspensas até que se
soltam e tudo volta ao normal. A fora isso são
dois animais iguais em tudo, calmos, amigos,
dengosos, adoram uma cócegas, brincam de
pegar bolas de tênis e como cães, também
podem morder e se irritar quando são
excessivamente contrariados. Naquele sábado
ao perceber que a focinheira havia se soltado,
meu filho percebeu que ambos partiriam
instintivamente para o ataque, e se colocou
entre ambos, tentando segurar o filhote, já
não tão novo, 2 anos aproximadamente,
levou a mão até a altura do pescoço para
puxá-lo para atrás da cerca, seu braço entrou
na frente do alvo já detectado e visado
pelo Hulk, o focinho do Freud. Encontrando
pela frente o braço do Eric. 12 Pontos
http://www.facebook.com/eric.campos.5209
e uma semana de atestado.
Vendo a situação, corri de onde me achava,
uns 25 metros, abracei por trás o Hulk e
forcei sua boca na certeza de abrir suas
mandíbulas, que cederam após muito
esforço. Vendo o braço de meu filho solto,
distraí-me por frações de segundos, aliviado
por vê-lo livre da mordida, e o Hulk voltou
com mais força e fechou a boca no meu polegar
esquerdo cravando dois dentes. As presas
superior e inferior causaram lacerações nos
dois lados da unha, logo onde ela surge sob
a pele. Agora vem a melhor parte. No caminho
para o hospital, minha esposa e meu filho,
tinham como certo a eliminação e/ou sacrifício
do nosso cachorro. O médico que fez as suturas
concordava e sentenciou: '- Metia uma bala na
cabeça do fdp'. Meu filho repetia seguidamente,
que o animal já estava morto, por ele e pela
minha esposa, 'ele já não seria mais problema'.
Ao voltarmos para casa, entrando pelo portão,
antes mesmo de descer do carro, o Eric olha
para a mãe e diz: '- Mãe, não faz nada com o
Hulk. Ele não tem culpa, eu é quem não tinha
que colocar meu braço na frente dos dois!' E
acrescentou... ' - Perdoa ele, eu é que estou
errado!' Tudo o que eu aprendi com meus pais
e na minha vida, na minha fé, pude ver naquele
gesto que minhas atitudes e nossos evangelhos
realizados em casa, desde que eles puderam
dividir conosco a mesa de leitura, valeram a
pena. Sei que naquele coração existe a semente
do amor e do perdão. Sei também que muitos
têm suas ideias prontas e preconcebidas a
respeito dos cães, sobretudo os considerados
violentos. Respeito e entendo seus pontos de
vistas, porém, não é disso que esta crônica
trata. Trata sim, do aprendizado que este
episódio revelou a todos nós em casa.
Quando chegamos à varanda, Hulk já havia
tomado banho, dado pelo meu outro filho,
e ao me ver com o polegar enfaixado e
na posição em riste, como de estivesse dando
um ok, ele olhou para mim, contemplou por
um segundo e meio e num gesto de desolação,
baixou a cabeça, em seguida os olhos.
Entendi como um pedido de desculpas.
Aprendi na prática que 'fé inabalável é
encarrar a razão, face a face em todas
as épocas da humanidade'. Foi o que o Eric
nos mostrou. Reconheceu que estava errado
e que não poderia jogar a culpa de sua
negligência em outro, ainda que seja um
animal da Criação e que não tem outro recurso
que não o próprio instinto.
É com Luz, Paz e Amor que destruímos o mal.
Uma pergunta que sempre se faz é:
- Como é tal coisa?
Vou contar aqui a história de como a
mordida de um Pit Bull América, pesando
algo perto de seus 35 quilos, de oito anos de
idade, segundo reportagem da revista Veja
http://veja.abril.com.br/140499/p_094.html
sua mordida pode exercer até 2,75 toneladas
por centímetros quadrados. E como é essa
mordida? Só tem uma maneira de saber.
Sofrendo a mordida e sobrevivendo para contar.
No sábado, dia 08 de Dezembro, perto do
meio-dia, meu filho resolveu dar banho nos
cachorros. Maria Cláudia, uma vira-latas,
Freud, filhote da Maria Cláudia com o Hulk,
o Pit Bull América em questão.
Como sempre, tudo ia bem até que a focinheira
do Hulk escapou no momento da troca de posição
dos cachorros para o banho. Como sempre, pai e
filho se estranham e brigam. A separação sempre
se dá pelas patas traseiras de ambos, cada um
é puxado com as patas suspensas até que se
soltam e tudo volta ao normal. A fora isso são
dois animais iguais em tudo, calmos, amigos,
dengosos, adoram uma cócegas, brincam de
pegar bolas de tênis e como cães, também
podem morder e se irritar quando são
excessivamente contrariados. Naquele sábado
ao perceber que a focinheira havia se soltado,
meu filho percebeu que ambos partiriam
instintivamente para o ataque, e se colocou
entre ambos, tentando segurar o filhote, já
não tão novo, 2 anos aproximadamente,
levou a mão até a altura do pescoço para
puxá-lo para atrás da cerca, seu braço entrou
na frente do alvo já detectado e visado
pelo Hulk, o focinho do Freud. Encontrando
pela frente o braço do Eric. 12 Pontos
http://www.facebook.com/eric.campos.5209
e uma semana de atestado.
Vendo a situação, corri de onde me achava,
uns 25 metros, abracei por trás o Hulk e
forcei sua boca na certeza de abrir suas
mandíbulas, que cederam após muito
esforço. Vendo o braço de meu filho solto,
distraí-me por frações de segundos, aliviado
por vê-lo livre da mordida, e o Hulk voltou
com mais força e fechou a boca no meu polegar
esquerdo cravando dois dentes. As presas
superior e inferior causaram lacerações nos
dois lados da unha, logo onde ela surge sob
a pele. Agora vem a melhor parte. No caminho
para o hospital, minha esposa e meu filho,
tinham como certo a eliminação e/ou sacrifício
do nosso cachorro. O médico que fez as suturas
concordava e sentenciou: '- Metia uma bala na
cabeça do fdp'. Meu filho repetia seguidamente,
que o animal já estava morto, por ele e pela
minha esposa, 'ele já não seria mais problema'.
Ao voltarmos para casa, entrando pelo portão,
antes mesmo de descer do carro, o Eric olha
para a mãe e diz: '- Mãe, não faz nada com o
Hulk. Ele não tem culpa, eu é quem não tinha
que colocar meu braço na frente dos dois!' E
acrescentou... ' - Perdoa ele, eu é que estou
errado!' Tudo o que eu aprendi com meus pais
e na minha vida, na minha fé, pude ver naquele
gesto que minhas atitudes e nossos evangelhos
realizados em casa, desde que eles puderam
dividir conosco a mesa de leitura, valeram a
pena. Sei que naquele coração existe a semente
do amor e do perdão. Sei também que muitos
têm suas ideias prontas e preconcebidas a
respeito dos cães, sobretudo os considerados
violentos. Respeito e entendo seus pontos de
vistas, porém, não é disso que esta crônica
trata. Trata sim, do aprendizado que este
episódio revelou a todos nós em casa.
Quando chegamos à varanda, Hulk já havia
tomado banho, dado pelo meu outro filho,
e ao me ver com o polegar enfaixado e
na posição em riste, como de estivesse dando
um ok, ele olhou para mim, contemplou por
um segundo e meio e num gesto de desolação,
baixou a cabeça, em seguida os olhos.
Entendi como um pedido de desculpas.
Aprendi na prática que 'fé inabalável é
encarrar a razão, face a face em todas
as épocas da humanidade'. Foi o que o Eric
nos mostrou. Reconheceu que estava errado
e que não poderia jogar a culpa de sua
negligência em outro, ainda que seja um
animal da Criação e que não tem outro recurso
que não o próprio instinto.
É com Luz, Paz e Amor que destruímos o mal.
LuizcomZ
Enviado por LuizcomZ em 16/12/2012
Alterado em 14/09/2015
Alterado em 14/09/2015
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