“Queria que o tempo tivesse parado no começo do mês
de Setembro, mês da primavera, do florescer, não do morrer.” (*)
Algumas pessoas acreditavam que o mundo
acabaria em 2000, 2001, 2002 e há os que
estavam esperando para 2012.
O mundo não acabou.
O mundo como nós conhecemos ainda continua inteiro.
Acontece que, assim como na bíblia, as profecias
de Nostradamus precisam ser bem interpretadas.
De qualquer maneira, indiferente às profecias,
o mundo acabou em 2000, 2001, 2002 e 2012.
E vem acabando desde que começou.
Primeiro uma ressalva, onde se lê ‘mundo’
entenda ‘planeta terra’. Uma vez que o mundo
não tem nada a ver com isso.
O mundo que acabou e vem acabando é o
mundo de cada um. O mundo criado por famílias,
pais, filhos, amigos, vizinhos.
Como não entender como fim a perda
de um amigo querido, ou mais ainda se for de
um pai amado. Aquele sorriso, aqueles trejeitos,
os vícios da maneira de andar, sentar, falar,
os acaguetes e principalmente as rabugices.
Quando chegamos a casa e não encontramos
mais essas pessoas que nós amamos ou
aprendemos a amar ao longo da vida, sabemos
que nas férias faltará uma pessoa, no natal,
ano novo essa figura não se fará presente.
Se não todo o mundo pelo menos um pedaço
desse mundo se foi. De sorte que assim como
há os que acreditam no fim do mundo, há
também aqueles que acreditam na evolução
e continuação desse ‘mundo em particular’.
Ao nascer recebemos inúmeras informações
e ficamos atônitos sem entender nada, e as
primeiras lições são para a vida. Desde
pequenos somos treinados para vencer
na vida. Para subir na vida. Para ser alguém
na vida, e por ai vai... É tanta recomendação
nesse sentido que lutamos uns com os
outros para ser o primeiro na sala de aula,
no vestibular, no concurso público, na vaga
de emprego, sem contar na luta socialmente
correta. Esquecemo-nos do fundamental,
do básico. Começamos a morrer quando
nascemos. Eis toda a verdade e certeza.
Só morre quem esta vivo. Dai a importância
do saber viver, da consternação, da aceitação
e principalmente buscar informações que
auxiliem em momentos como esses.
E saber que o caminho é o mesmo
para todos e certamente o destino também.
Então é possível que nos encontremos nessa
‘caminhada evolucionista’ e certamente para
aqueles que creem em um Deus bom e
Onipresente, a grande recompensa é poder
recomeçar tantas e tantas vezes, como
apregoou Nietzsche com o exemplo da
ampulheta. O tempo sempre é o presente.
O futuro é construído no presente assim como
o passado o foi também. Vivamos o presente,
portanto. Certos de que nosso futuro a Deus
pertence e não falo do futuro neste ‘mundo’,
do contrario teria que admitir que Deus errou
seu projeto arquitetônico no quesito espaço,
o mundo é muito mais que isso que
conhecemos como terra.
Mas, seguramente somos presenteados por
esse mesmo Deus com imensos jardins,
oceanos, estrelas, luas de vários tamanhos e
um sol que mesmo quando não o vemos ele
esta lá fazendo sua rota ininterrupta e certa
todos os dias. Não se esqueça, não é por que
não se vê que não existe. Meu mês preferido é
o de setembro, nasci, casei, me associei na União,
sempre fui centroavante nos clubes que joguei,
ou seja, número 9, hoje as camisas já não tem
a mesma numeração original.
Então para mim o mês de setembro é e será
sempre um belo mês, mês do equinócio da
primavera que ocorre nos dias 22 ou 23 e
exatamente no dia 23 de setembro de 1978
conheci minha companheira Rose, no dia 19
de setembro de 1980 me casei com a Rose.
Agora, tenho mais uma data importante,
no dia 22 de setembro de 2013, meu irmão
Oreste foi convidado pelo ‘tutor do planeta terra’,
Jesus, a novos aprendizados, uma vez concluído
sua missão nesta etapa da caminhada.
A vocês meninas, uma certeza,
“da luz viemos e para a luz voltamos”.
(*) Neide Alves, mãe de minhas sobrinhas, enviou essa menssagem pelo msn no final de ano.
LuizcomZ
Enviado por LuizcomZ em 05/01/2014
Alterado em 05/01/2014