PÃO E CIRCO PARA O POVO
Vivemos um dos momentos mais difíceis de nossa história.
O povo está sendo mantido na ignorância, e sustentado
por um esquema que alimenta com migalhas a miséria
gerada por essa mesma ignorância.
A tirania mudou sua face.
Já não encontramos os tiranos do passado que com sua
brutalidade aniquilavam as cabeças pensantes, cortando
o pescoço. Os tiranos de hoje saqueiam a Pátria e
degolam as cabeças de outra forma. A tirania se mostra
pela corrupção que impera em todos os níveis.
Encontramos mais viva do que nunca as palavras do
Imperador Romano Vespasiano que na construção do
Grande Coliseu disse:
“DAI PÃO E CIRCO PARA O POVO”.
Esse grande circo acontece todos os dias diante de
nossos olhos, especialmente sob a influência da televisão,
que dá ao povo essa fartura de “pão” e de “circo”.
Quando pensamos que a fartura acaba, surgem mais
opções. Agora vemos a Pátria sendo saqueada para a
construção de monumentais estádios de futebol,
Atualmente chamados de arenas, nos moldes do que
era o Coliseu, uma arena. Enquanto isso os hospitais
estão falidos, arruinados, caindo aos pedaços.
Brasileiros morrem nas filas e nos corredores desses
hospitais; já outros filhos da Pátria morrem pelas mãos
de bandidos inescrupulosos que se sentem impunes
diante de um Estado inoperante, ineficiente e
absolutamente corrompido.
Saúde não existe, educação não há e segurança, muito menos.
Porém, a construção dos “circos” continua! Mas o pão e o circo
também vêm dos “Big Brothers” das “Fazendas”,
das novelas que de tudo mostram, menos verdadeiros valores e
virtudes pessoais. Quanto mais circo, mais pão ao povo.
E o mais triste é que o povo, mantido na ignorância, é disso
que mais gosta. Nas tardes, manhãs e noites, não faltam essas
opções de “lazer”. O Coliseu está entre nós. Já o pão, esse vem do
bolsa isto, do bolsa aquilo, mantendo o povo dependente do esquema,
subtraindo-lhe a dignidade e a capacidade de conquistar melhores
condições de vida com base em suas qualidades, em seus méritos,
em suas virtudes. Agora, o circo se arma em torno do absurdo
que se coloca à população de que o problema de saúde é culpa
os médicos. Iludem e enganam o povo, pois fazem cair no
esquecimento o fato de que o problema de saúde no Brasil é
estrutural, pois o cidadão peregrina sem encontrar um lugar digno,
nem mesmo para morrer. Então, absurdamente, em desrespeito
aos filhos da Pátria, são capazes de abrir as portas para
profissionais estrangeiros, alguns poucos não cubanos.
Os tiranos têm a audácia de repassar R$ 40.000.000,00
mensais que são sangrados dos cofres públicos para sustentar
um outro governo falido e também tirano, o cubano; um dinheiro
sem controle e sem fiscalização. Os pobres profissionais que
de lá vêm, não têm culpa. É um povo sem liberdade, sem direito
de expressão, escravo da tirania.
Esses médicos recebem migalhas daquele governo.
Mal conseguem sustentar a si e a seus familiares.
Os R$ 40.000.000,00 que serão mensalmente enviados para
Cuba solucionariam o problema de inúmeros pequenos hospitais
pelo interior deste País. Mas não é a isto que ele servirá.
Nós estamos a financiar um trabalho explorado, escravizado,
de profissionais que não têm asseguradas as mínimas
condições de dignidade de pessoa humana, porque
simplesmente não são homens livres.
E nós, brasileiros, devemos nos envergonhar de
tudo isto, porque estamos sendo responsáveis e coniventes
por sustentar todo esse esquema, todos esses vícios,
comportando-nos de maneira absolutamente inerte.
Esses governantes, que tanto criticam o trabalho escravo,
também não esclarecem à população o fato de um médico
brasileiro receber o mísero valor de R$ 2,00 por uma consulta
pelo SUS. Do valor global anual que recebem, ainda é
descontado o Imposto de Renda, através de uma escorchante
tributação sobre o serviço prestado, que pode chegar ao
percentual de 27,5%. Em atitude oposta, remuneram aqueles
que não são filhos da Pátria, os estrangeiros, com o valor de
R$ 10.000,00 mensais por profissional, cabos eleitorais desses governantes. Profissionais da saúde no Brasil, servidores
públicos de carreira, à beira da aposentadoria, com dedicação
de uma vida inteira, receberão quando da aposentadoria
metade do valor pago ao estrangeiro. Não podemos aceitar a
armação desse circo, em cujo picadeiro o povo brasileiro é o
palhaço! A Maçonaria foi a grande responsável por movimentos
históricos e por gritos de liberdade em defesa da dignidade do
homem. Foi por Maçons que se deu o grito de Independência
do Brasil, da Proclamação da República, da Abolição da
Escravatura. Foi por Maçons que se deu o brado da Revolução
Farroupilha. E o que está fazendo a Maçonaria de hoje
ao ver o circo armado, com a distribuição de um pão arruinado
pelo vício que sustenta essa miséria intelectual?
Não podemos ficar calados e inertes! A Maçonaria, guardiã da
liberdade, da igualdade e da fraternidade, valores que devem
imperar entre todos os povos, precisa reagir, precisa revitalizar
seu grito, seu brado para a libertação do povo. Esse é o nosso
dever, pois do contrário não passaremos de semente estéril,
jogada na terra apenas para apodrecer e não para germinar.
A Loja Maçônica Acácia das Neves incita a todos os Irmãos:
para que desencadeemos um movimento de mudança, de inconformismo, fazendo ecoar de forma organizada, a todas
as Lojas e os Maçons desta Pátria, o nosso dever de cumprir
e fazer cumprir a nossa missão de
levantar Templos à Virtude e de Cavar Masmorras aos Vícios!Texto de:
Cleiton Cassio Bach
CRM/RO 2155DA LOJA MAÇÔNICA ACÁCIA DAS NEVES Nº 22
ORIENTE DE SÃO JOAQUIM – FILIADA AO GOSC
LuizcomZ
Enviado por LuizcomZ em 23/01/2014
Alterado em 24/01/2014