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Comentário pergunta 67 de O Livro dos Espíritos. (*)

Recordo-me uma aula de filosofia em que a
professora, Lúcia Helena Galvão, faz um comentário
sobre o Atrito. Na questão em aula dispunha-se a
explicar o Atrito como sentido figurado, desavença,
desarmonia, conflito.
No entanto, aproveitou-se para estender sua explicação
ao real sentido do termo.
Dando como exemplo a Evolução de modo geral,
tal só ocorre por haver Atritos. Exemplificando melhor,
continuou ela, 'só nos locomovemos por haver atrito
da sola do sapato com o solo, do contrário,
deslizaríamos sem sair do lugar
'.
E assim, todas as conquistas, evoluções da
humanidade, dão-se pelos diversos atritos.
Mesmo no caso figurado, é preciso que haja
desarmonia para se chegar a um consenso, sair,
andar ao encontro do ponto em comum, por extensão,
evoluir.
Quando Kardec se refere ao 'Atrito', como aquele que
desenvolve o calor, fica claro na analogia, a distinção
entre o estar e não estarem juntos para a produção
da vida.
Portanto, a Vitalidade, sendo atributo permanente do
Agente Vital, só ocorre com a união dos dois, fluído
vital e matéria.

 

(*) Pergunta 67 de o Livro dos Espíritos

Captulo IV - DO PRINCIPIO VITAL

Seres orgânicos e inorgânicos.

67 - A vitalidade é atributo permanente do agente vital, ou se desenvolve tão-só pelo funcionamento dos órgãos?

"Ela não se desenvolve senão com o corpo. Não dissemos que esse agente não é a vida."

a) - Poder-se-á dizer que a vitalidade se acha em estado latente, quanto o agente vital não está unido ao corpo?

"Sim, é isso."

A.K.: O conjunto dos órgãos constitui uma espécie de mecanismo que recebe impulsão da atividade íntima ou princípio vital que entre eles existe. Ao mesmo tempo que o agente vital dá impulsão aos 

órgãos, a ação destes entretém e desenvolve a atividade daquele agente, quase como sucede como o atrito, que desenvolve o calor. 

LuizcomZ
Enviado por LuizcomZ em 25/10/2019
Alterado em 22/11/2024


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