Olá, Almir! Aqui, muita chuva. Mas de insultos, esconde-esconde e choradeira, nosso prefeito pediu as contas e prometeu voltar primeiro de Janeiro, o vice disse que não vai participar do baile, o terno é curto e vai ficar apertado.
O presidente da Câmara não tem a menor ideia de onde fica a chave do prédio, então, temos um impasse, mas o GAECO levou os computadores para ver se encontra o que todos já sabem, o sujeito é ligeiro.
Mas a culpa vai ficar por conta de uns garotos, esconderam o drone da Campanha e não querem dizer onde está. De verdade, o alcaide está tirando uns dias de férias, afinal, o pleito eleitoral foi desgastante e cheio de aforismos, algo como, sua mãe é isso,  seu pai é aquilo, e sabe como é, essas coisas estressam.
De resto, quem optou pela chapa 22, por uma cidade melhor, está pensando como passar a temporada sem avenida, sem asfalto, sem calçamento e com os comerciantes tossindo pó de brita. 
Pelo menos para isso, as máscaras devem servir, pois para conter o vírus já é sabido que não tem a menor significância. Na melhor das hipóteses teremos um Lockdown, afinal, o dinheiro vêm limpinho e não precisa prestar contas.
Mas no fundo no fundo, todos se salvaram, era piada pronta. O único ficha limpa entendia mesmo é de bailão, e dançou bonitinho. Deixaram  um prefeito já condenado em segunda instância descer pro play e achavam que ele estava brincando, pelo contrário, era o único que levou a sério.
Até os fiéis da igreja acreditaram nas promessas do bom samaritano. Agora, é esperar ele voltar e desfazer o que o substituto fizer, tal qual o governador do estado, que vestiu-se de amarelo para ganhar as eleições, mas tem a cueca vermelha.
E assim ficamos, cada vez mais parecido com a cidade de Odorico Paraguaçu, com um dedo na boca e dois no cú.