...um dia de cada vez!
Segundo Nicolau Flamel, a Pedra Filosofal seria a combinação dos quatro elementos, Terra, Fogo, Água e Ar, com uma aparência cristalina, tipo vitrificada, representada por duas cores. Branca, usada para transmutar metais em prata, a vermelha para transmutar em ouro. Bem, isso é uma das definições encontradas em sites de buscas. De verdade, sabemos o que nos contam os livros, mas segundo tais escritos, Flamel deu início as suas experiências em 1380, e somente em 1382 obteve êxito com a prata, para em seguida a combinação para o ouro.
O que se diz ainda sobre os alquimistas é que isso na verdade era uma maneira de camuflar o que de fato eles pretendiam, ou seja, a transmutação do elemento bruto em cristalino, sendo que o "elemento" aqui, na verdade eram os discípulos. Era, portanto, uma transformação moral e não mineral. Acontece que em tempos idos, tais ensinamentos eram vistos como, e até hoje assim é, um problema para o sistema vigente, ou, o stablishment da época. Isso remete ao mesmo padrão utilizado no Blues. Em todas as canções onde o bluesman se refere à mulher, esposa ou companheira, ao que eles de fato se referiam, era o patrão, o fazendeiro, dono do algodoeiro. De Resto, a tal Pedra Filosofal é o que entendo como a maneira pela qual busco o autoconhecimento. Nada do que sei me veio de graça, ainda que eu não tenha percebido me foram cobrados preços relativos à paciência, construção e desconstrução de princípios, aceitação e repulsão, união e desagregação, e por ai foi.
Porém, uma certeza, um dia de cada vez!