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Quão bom alvitre em se ouvir as ondas do mar,
que em tempos idos,
só em conchas ao ouvido
se me fazia assemelhar.
Quanta beleza, ao vivo e em cores,
o lambuzar do seu murmúrio constante,
morando ao pé de seu desague,
numa manhã como esta,
que por tempos decorridos
por mais que se prolongue,
nenhum demérito tem,
mesmo que de longe,
ouvir-te e ouvir-te a bater suas águas
em pedras pelo homem postadas,
na inocência em detê-lo,
como se possível fora,
por-lhe freios.
Oh!, Força Criadora que a mim tanto embeleza,
que alimenta, mesmo em minhas tristezas,
que embala em forma de ondas,
uma a uma suas bênçãos e energias;
vinde a mim dia a dia
sua gigantesca sabedoria,
ainda que em forma de brisa,
ao som do burbulhar salínico
que a todos purifica,
pelo simples olhar do continente,
que dirá, banhar-se,
trocando minhas pálidas e tênues forças
por Tua generosa energia regeneradora.
Ao mar,
meu amor;
à quem nos dá,
minha eterna gratidão!
LuizcomZ
Enviado por LuizcomZ em 10/08/2021
Alterado em 11/08/2021


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