"A vida do homem é semelhante à relva; ele floresce como a flor do campo, que se vai quando sopra o vento e nem se sabe mais o lugar que ocupa." (Salmos 103:15-16)
É assim na maioria das vezes com uma significativa parcela da sociedade, levam a vida no automático.
O que não significa de todo que há uma velada sintonia com a indiferença, posto que, proposital, ignorar a brevidade e a incerteza da vida.
Sempre pensamos na ausência do outro, nem sempre paramos para pensar na nossa insignificância como ser, como matéria, carne que perece e decompõem-se.
O outro, sim.
Surpreendido pela ausência de alguém muito próximo, se vê inconsolável, desmerecido, roubado naquilo que mais lhe é caro, a vida.
Em busca de explicação, procura um culpado, algo que lhe de motivo em transferir o arrependimento
por não haver tido o cuidado em ser a melhor lembrança do último encontro, do derradeiro momento
de quem deixou a vida presente.
Tal a importância e atenção que se deve ter com quem nos relacionamos no dia-a-dia. Poderá ser a última vez que o vemos ou que sejamos vistos.
Se a vida de fato é um sopro, não se deixe levar pelo sopro do remorso.
O sentimento de que sua última ação, na ausência dele ou sua, fique a marca do desrespeito, da raiva, da culpa, ou, da ausência em vida.
O amanhã não nos pertence, hoje é o amanhã de ontem.