Textos


Na crônica de ontem, O que você precisa para sua casa hoje, gerou uma nova pergunta, e por atenção e zelo, estou respondendo à Denga, Ana Carina Naldinho Cassou Schewgber.

 

Denga

há 1 hora (27/05/2022 23:59:19 BRT)

Pois é. E como podemos arrumar a casa, além do voto?

Para o texto: O Que Você Precisa Para Sua Casa Hoje?

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Mais uma pergunta, e diga-se a propósito, das boas. Vamos à resposta.

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Sempre me ocorre tal questão, sei como isso funciona. Aponto uma situação, emito uma opinião, logo em seguida me bate a réplica. Sim, mas o que sugere como contrapartida, qual então a solução? Sempre que surge uma crítica, há que haver uma solução, ou pelo menos uma sugestão. Neste caso, como lidar com a arrumação da casa? Note que o texto fala em o que preciso para minha casa hoje, nesse ambiente mostrado, o que predomina é a inexatidão, algo que ainda está por vir. Somente ao chegar em casa terei a visão extendida e clara do seu interior, daquilo que não desejo ver ou ter como convívio. Tudo então, ao meu ver, parte do princípio do como os acontecimentos foram se dando, se formando, em que ponto perdeu-se a sintonia, a direção da "casa". Quem são os professores de hoje? A conta é simples. A esquerda esteve no poder recente por 14 anos. Antes, com uma roupagem diferente, mas a mesma esquerda, ficou por mais 16 anos, é só lembrar de como Lênin dividiu o partido para que parecessem dois, os bolcheviques e mencheviques, um mordia e o outro assoprava, até que tudo ficou sob um comando só. E aqui não foi diferente, PSDB e PT se revezaram utilizando a mesma cartilha. Tome como exemplo e parceria o Fórum de São Paulo. Portanto, são 30 anos. Tempo hábil para a formação acadêmica e doutrinação seja de que lado for. Direita ou esquerda. Aliado a isso, no mesmo período, passou-se a não ser mais permitido que o aluno reprove de ano, isso para que ele não sofra bullying e sinta-se desencorajado a seguir pelo caminho mais estreito, porém, o que dá melhor formação. Para eclipsar ainda mais, os mesmos alunos se formaram em jornalismo, outros seguiram carreira política, justamente os que encontraram nesse período as portas escancaradas das universidades, entrando e saíndo como se lá não houvesse nada para aprender, hoje são "formadores de opinião". Com raríssimas exceções, diga-se para não ser totalmente injusto, um ou outro sobressai e faz a diferença. Porém, o coro dos analfabetos funcionais é significativamente maior. Então, qual a solução? Primeiro, levará outros 30 anos, sendo otimista. Segundo, será preciso sim do voto, seja direto ou indireto desde que democrático, transparente e obedecendo a constituição. Terceiro, este o mais difícil, os pais terão que assumir a função de educar. Quarto, não menos difícil que o terceiro, governo e órgãos competentes, público ou privado, deverão dar total apoio e sustentação para que professores possam ensinar em segurança. E aqui cabe uma ressalva importante, a grade curricular precisa ser revista e adequada a reverter uma agenda implantada ao longo dessas três décadas de libertinagem com a pasta da educação. Isto é em minha opinião, o mínimo e o ponto inicial para que se tenha uma sociedade mais culta, menos ideologizada, e principalmente ligada aos princípios de patriotismo, fraternidade, empatia e religiosidade. Mas, como disse, será preciso educação, tempo, compromisso e boas escolhas.

LuizcomZ
Enviado por LuizcomZ em 28/05/2022


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