Textos


Sobre o que conversamos.

 

A inquietação de algumas pessoas, isso não é uma regra, longe disso, é tentar entender o porquê de certos acontecimentos. Mesmo que de natureza terrestre, do ponto de vista material, ou mais ainda, de natureza Divina. Antes, porém, é mister uma pequena contextualização para que se apreenda do conteúdo a que me refiro nesta explanação. Conjecturávamos a propósito das causas oriundas em recém-nascidos, outras que, anencéfalos, deficiente mental (uma paralisia cerebral), portadores de doenças fatais ou incuráveis, demandando medida menos nobre tal como uma eutanásia, isto, no extremo desassossego de pais inconformados. Afinal, do que se pretende aqui falar? Reencarnação, como e qual sua função? Nesta noite passada, 11/06/2022, sábado, noite do Jazz Session - Kyozky 5àset, recebi a visita de amigo recente, acompanhado de filho, sobrinho e cunhado do filho. Pessoas de boa formação e guardadores de não menos bom entendimento e reverência aos ensinamentos do filósofo e messias da boa nova, Jesus. Logo, a questão da criação no que se refere diretamente ao Deus de bondade e benevolência infinita foi questionada. Porquê Deus permite tais acontecimentos? Necessário se faz uma outra observação, meu comentário a respeito é puramente voltado ao meu conhecimento no qual atuo desde os 16 anos, a palestrar e participar de palestras, estudos, simpósios da Doutrina dos Espíritos, portanto, através do pentatêuco espírita, codificado por Alan Kardec. A dificuldade provém exatamente do fato de não se aceitar o processo reencarnatório. Rapidamente, é o processo em que o espírito (a alma) de uma pessoa (matéria) desencarnada (morta), volta a vida através de uma nova matéria (corpo). De que maneira isso possa vir a contribuir para o progresso e evolução do espírito encarnado (o ser vivo)? A evolução, supõem-se, necessita de estágios, tal como no ensino escolar, numa graduação, todo aluno que não consegue média final, reprova e no ano seguinte, repete a matéria, com o fim de reparar o erro e seguir para novos desafios. Nesta analogia, convém nos atualizarmos visto que as mudanças na educação(!) implicam que, hoje não é permitido reprovar mais o aluno. De sorte que na escola do criador as Leis Universais continuam as mesmas de sempre, ou seja, errou, repara. Isto por si só já deveria servir de base ao entendimento. Porquê numa família há tantas diferenças entre irmãos criados pelos mesmos pais e tendo acesso às mesmas informações, conceitos, doutrinas, religiões, formação e acompanhamento? Seria coerente e razoável que todos seguissem pelo mesmo caminho, o do bom senso, da concórdia, da reciprocidade, da fraternidade e do amor ao próximo. Isto para dizer o mínimo. Convenhamos, é um raciocínio lógico, é como uma receita, em se obedecendo o preparo todos os quindins devem sair com o mesmo gosto. Acontece que quindim não fala, não pensa, não vê, não escuta e não tem o livre arbítrio. Donde resulta todas as diferenças e contradições de uns para com os outros. Sem contar que não crescemos em uma bolha, embora alguns insistam em assim viverem. Quando há, por exemplo, aquele que tira a própria vida, (vida esta que não lhe pertence, acreditando-se que a recebemos de Deus), num ato transloucado com um tiro no crânio. O próximo aparelho (corpo) que virá a reencarnar para continuar sua evolução, poderá ser a de um deficiente mental, um acéfalo. E ainda precisará contar com pais que tenham tamanha compreensão, haja vista uma condição amplamente conhecida e que muitos pais não conseguem lidar é o fato do filho nascer com a síndrome de down. Casos de abandonos são comuns em situações aqui exemplificadas. E como esse espírito (alma) pode recuperar tal feito anterior? Jesus ensinou na cruz. A resignação, a consternação, o agradecimento pela provação, o reconhecimento pela dor que educa. E aos pais, a que cabe tal condição? Invariavelmente são missões de resgate por justamente haverem abandonados filhos ou entes outros que em vidas passadas lhes foram confiados. Nada é por acaso e nada fica fora da Lei de ação e reação. Portanto, não é castigo de Deus. Ao contrário, é justamente sua misericórdia, sua benevolência, seu amor em dizer ao filho, - Vá e não erres mais, Lhe espero de braços abertos. O mesmo ensinamento proferido por Jesus em suas ações perante os pecadores, dizia sempre, - Vá e não peques mais. Penso que isto seja racional, aceitável, pelo menos passível de examinação. Com respeito à melhor forma de seguir os preceitos de Jesus, a melhor religião é sempre a sua.

Basta seguir o que professa e viver o que o Cristo pregou em vida neste plano.

 

 

 

Foto do texto: reencarnação existe - Bing images

LuizcomZ
Enviado por LuizcomZ em 12/06/2022
Alterado em 12/06/2022


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