Há tempos, me chamavam de bebê, gurizinho, piá, um pouco mais de tempo e os apelidos se fizeram presentes, o meu, Zinho. Minha irmã caçula chorava no portão quando eu saia e não a levava comigo dizendo - Quero i cu Zinho! Depois veio a adolescência e o apelido já era outro, Peludo, por conta do cabelo que vinha até a cintura. No futebol o Peludo era centroavante, e mais adiante em times mais maduros, o apelido virou Luizinho. Casei e passei a ser chamado como a maioria dos maridos, amor, mor, bemnhê e outros que não convém lembrar. Após a vinda dos filhos, o apelido passou a ser algo impronunciável mas que significavam a mesma coisa, Pai. A idade se acentuando, e virei tio. Nas ruas quando alguém bem mais jovem (os adolescentes da vez) queriam chamar minha atenção..., ô tio, chuta a bola aí. E agora chegou a vez do Vô. Espero ter o privilégio de ouvir, "- Bisavô, chuta bola comigo?"
Em tempo: E, graças aos mais novos amigos, bem lembrado pelo César Cunha, aqui em Itapoá SC, onde moro há sete anos, fiquei conhecido como Luizcomz, e no comércio, como feliz natal. Este último por conta de um texto publicado na época em que era conhecido como, Luiz da 3M. Segue o texto Volto no Natal