A Guarda do Embaú era sempre uma indicação, apenas isso.
Até que um dia resolvi visitar. Fui só, gostei.
Voltei dias depois com Elmer e Ana. Gostei mais.
Neste sábado, 20/01, voltei só e acompanhado. Acompanhado de muitas ideias e belos sonhos.
A depender de mim, tudo vem se concretizar.
Estou na praia a pensar em que lugar me fixar.
Uma coisa é certa, só, não fico mais.
Muita gente passando, gente diferente e desconhecida, todos passeando e sem raiz.
Hoje o sol está encoberto, mas, como todos os dias, está lá, soberano e brilhante.
Acordei às 05:31, levantei às 05:36, genuflexo, voltei minha atenção ao criador, afinal, são 65 anos, 3 meses e 25 dias, algumas horas desde o momento em que cheguei a esta praia.
E, agradecer é o mínimo.
Por estar, por ver, por ouvir, por falar.
Pela luz, pelo som, pela sombra, pelo vento.
Pelo alimento, pela água, pelo medicamento.
Pelo pensar, por andar, caminhar, pedalar, nadar, sorrir e cantar.
Por compartilhar, receber, doar, por amar e ser amado.
Donde mais esperar por tal graça?
Daquele a que chamamos Deus, Eu Sou, o Uno.
Grato então, por ser, viver, correr, e um dia, morrer, para
renascer.
texto: escrito hoy en la playa.