Crazy Family.
Dizem que de louco todo mundo tem um pouco. Quando se visita uma casa onde a maioria absoluta é mulher, é sempre bom manter a cautela.
No entanto, toda regra tem exceção.
Fui convidado a participar de uma rodada de pizza, nem sei se existe esse termo, mas, levando em conta que as pizzas são redondas, tá valendo.
Contei ao todo, quatro homens, eu incluso, oito mulheres. O dobro. Se fosse possível visualizar a direção das palavras que saiam de cada uma delas falando ao mesmo tempo, e nessa direção deixasse uma “linha”, formaríamos um novelo ainda maior do que o do livro dos recordes do filme, Michael, O Anjo, com John Travolta no papel principal. Vários assuntos ao mesmo tempo e numa velocidade inalcançável até para Usain Bolt. E o que mais agradou e chamou-me atenção, é que elas se veem todos os dias praticamente. Sim, não é o caso de pessoas que há muito não se encontram. São irmãs, filhas e sobrinhas entre si. Alguém desavisado poderia achar em algum momento, tratar-se de uma reunião da Mary Kay, ou reunião de condomínio, mas, não, são todos da mesma família, reunidos para comer uma pizza e conhecer o namorado da irmã que nasceu primeiro, e que após 35 anos sem nunca haverem se encontrado ou se falado um com o outro, voltaram a se encontrar e reataram o namoro do exato ponto onde parou. Bom, o convidado quase passou despercebido, afinal, elas tinham muito o que conversar, quase não se falam. A propósito, duas delas trabalham numa mesma empresa e no mesmo setor.
Fala nada, muda!
em tempo: para não dizer que os homens não tiveram participação que mereça destaque, o marido de uma das "oito", confessou que caiu do telhado(!).
Numa noite assim, alguém tinha que apresentar uma habilidade diferente, ou talvez, inusitada. Vai saber, né!