Saindo logo cedo, após dezoito quilômetros mais ou menos numa velocidade mediana de oitenta quilômetros por hora, nos reunimos numa parada na rodovia e sem precisar descer do carro, apenas para completar o comboio de três veículos que seguiram em direção a outros sessenta quilômetros até a chácara onde passamos o sábado.Um lugar ainda em fase de estruturação, a verdadeira chácara raiz, tudo bem cuidado e na medida do que se podia, as coisas foram sendo preparadas, arroz com pequi, leitão frito na própria banha, moqueca de pescado, farofinha temperada, dobradinha, galinha caipira com pequi e arroz branco. Ou seja, para todos os gostos. Uma sombra acolhedora e farta, conversa boa; teve até uma disputa de tiro ao alvo com estilingue,
a funda, como eu conhecia na infância, e de quebra, como sempre nas reuniões de sitiantes, um mutirão despretensioso, pra não dizer calculado.
Mas esse mutirão foi puxado e demorado. A colocação da porteira da chácara. O que foi comemorado como uma vitória de campeonato, afinal, todos só poderiam almoçar após a chegada dos trabalhadores, e isso só ocorreu perto de 13:30 da tarde. Agora, para quem levantou às 05:30/06:00 para tomar café às 07:30 e só almoçar às 13:30, pensa numa broca como dizem os porto-velhenses ou morrendo na fome, dito pelos catarinenses!!!
Mas, de sorte que o dia colaborou com um sol abençoado e céu aberto, deixando para refrescar com uma boa chuva perto do horário da volta.
Enfim, um sábado feliz, tranquilo, sem pressa, sem JBL, sem sinal de Wi-Fi, todos conversando no presencial e sem sentir falta do que já é o segundo dia do carnaval na cidade.
Bucólico, é uma expressão que serve para dizer, sou do campo, me sinto bem na natureza.