Caso, OBER!
Os dias são outros, fato.
No entanto, quando a banda, dentro de sua característica, toca músicas inspiradas em pornografia pura, rasa e chula, é de se esperar comentários dos mais diversos. A “mocinha” da banda, uma baking vocals, a mais nova do grupo, pouca mais de um ano, refiro-me ao tempo de banda, balzaquiana experiente, que ao fazer parte de um grupo tão irreverente, é sabido e normal receber todo tipo de brincadeiras e zoações. Os admiradores da banda, na pequena e bucólica Itapoá-sc, já os conhecem, o contrário, certamente não.
Agora, os organizadores da festa e os seguranças contratados para o evento, pelos organizadores, que se diga a tempo, sabem quem é o Ober.
Oberdan Minusculi, morador antigo e amigo de muitos.
Não listarei aqui as qualidades e simpatias do amigo, Ober, Big Heart.
Mas também não posso deixar de dar um espolie do bordão preferido dele, “Abraço e um soco no vazio”.
Só mais um, esse, um gesto singular, quando ele simula tocar o sino, puxando uma corda invisível. Impagável.
Então, me pergunto: - Tirá-lo do evento apenas porque na sua melhor representação, já um gole acima do tom, apenas pediu a calcinha da balzaquiana? Que aliás, uma das performances era justamente jogar calcinha, não a dela, para o público?
Ela e a banda não sabiam das brincadeiras, mas os organizadores e seguranças já deveria estar preparados para o que há de vir quando o Ober está presente.
É o próprio sendo ele mesmo. Mas tem gente que achou melhor não ser o que achávamos ser, amigo.
Preferiram ser como Pedro, negando o Grande amigo, não três vezes, bastou uma, quando mais ele precisou.
Como Ober mesmo disse, é sobre alimentar certos cães, acabam mordendo a mão de quem os alimenta.
Em tempo: a banda… velhas virgens, em minúsculo, perderam um pouco da grandeza, mesmo entre os fãs, pelo menos os de Itapoá.
A propósito, em maiúsculo, só Minusculi, o Oberdan.
Galeria
Fazendo as artes dele…
Com o parceiro, Luiz Fernando
Ao fundo, Ricardinho do Vale.
As fotos acima não são do evento em questão.