Não vos alarmeis!
O que se vai ler a seguir não significa que possa acontecer, mas...
Existe uma teoria, alguns biólogos, de que o planeta é habitado por uma infinidade e incontável quantidade de espécies e microrganismos, bactérias, insetos e afins(!).
Dos quais, nunca saberemos ao certo o seu real universo. Ou seja, não conseguiremos catalogá-los simplesmente porque eles se multiplicam e proliferam criando-se a partir deles próprios.
A tal metamorfose. E como sabemos, Deus não para de criar. Continua seu processo criacionista. A tal teoria diz mais ou menos o seguinte: "- Se por acaso essas criaturas minúsculas se comunicassem, a mosca falasse a língua das formigas, as abelhas falassem a língua das lacraias, os mosquitos a dos percevejos e assim por diante..."
Sem falar nos animais peçonhentos! Imaginem se durante uma assembleia desses "irmãozinhos" da criação, eles resolvem unirem-se para tirar satisfação do homem toda vez que joga água quente na pia da cozinha para matar aquele pequeno bando de formigas amontoadas em volta de um pedaço de bolo esquecido da noite anterior?
Ah! Não podemos esquecer das invisíveis bactérias. Sim, elas também têm uma colônia e se comunicam. Decidem que: "- Chega! Vamos ocupar o lugar que merecemos."
Afinal, se nós, humanos, somos oito bilhões de seres perambulando pelo planeta, e não nos comunicamos direito, quanto será a população dos seres minúsculos? Penso, por minha conta e ignorância, seja pelo menos cem ou mil vezes a nossa soma.
Caso eles resolvam, cada uma dessas colônias, invadam nossas casas, o caos estará instalado. A indústria nunca vai produzir defensivos suficientes para o combate. Para não dizer que não teremos espaço para e nem como sentar para uma refeição, dormir ou fazer as necessidades básicas.
Medo, pandemia? Acalmem. A diferença está numa frase, somos feitos à imagem e semelhança do criador. A nós, inteligência. Aos insetos, instintos. Caso eles se comunicassem, certamente este planeta não teria a configuração como a conhecemos. A pergunta é, porque agimos como se nós fossemos os que possuem apenas instintos? Por instinto queremos sempre o mais e o melhor. Porque não por inteligência? O inteligente destrói seu próprio ecossistema? O inteligente ignora que a água pode faltar mudando toda uma cultura e civilização, isso se houver sobrevivência sem esse item pouco compreendido e muito desperdiçado? Queremos saber de onde viemos e para onde vamos, afinal, as perguntas é que movem o mundo, não as respostas, mas, e quando às respostas da natureza? O degelo, o consequente aumento dos níveis dos oceanos, o aumento progressivo das temperaturas; com o fim das áreas rurais pelo excessivo desmatamento, a população urbana há de sucumbir. Tornar-se-ão insuportáveis, e, aumentar, ainda que melhorando os meios de transporte, consequentemente produzimos mais gás carbônico, diminuímos ainda mais as reservas naturais.
A humanidade se renova, se reinventa, por sorte não seremos nós que herdaremos tais circunstâncias. Será?
Pelo menos não neste corpo. Porém, segundo uma doutrina religiosa, acredita-se que exista vida após a vida, a reencarnação. Ou seja, você volta, ainda que em outro corpo para dar continuidade à sua evolução espiritual, agora, a pergunta é outra, o que estamos deixando para quando voltarmos? Olhemos à nossa volta!
E tudo isso porque hoje pela manhã, obedecendo seu instinto, havia uma mosca sobrevoando e incomodando no momento do café.
Foto: Biboca Ambiental: Mosca x Mosquito