Cafezinho, Carvão e Religião.
(ou, como fazer um bom café usando carvão.)
Primeiramente deixe-me contar uma história, um ‘causo’
como se costuma dizer quando se está fazendo um café
ao redor do fogão à lenha. Como nunca saberemos quem
nasceu primeiro, se o ovo ou a galinha, no caso da religião
e da fé, temos certeza de que quem veio primeiro foi a fé!
Até não precisa ser muito esperto para saber disso.
Agora o que muita gente não sabe é que para existir
a fé no conceito que conhecemos, isso teve um começo,
'alguém inventou’ a fé. O biólogo americano
David Sloan Wilson, em seus estudos, conta que na era dos
hominídeos, ainda em pequenos grupos, eles eram
essencialmente predadores, ou seja, caçavam
para comer. Para saírem à caça, eles se organizavam em
grupos e sempre tinha um que ficava ‘cuidando’ do grupo.
Vigiando, a palavra mais exata. Pois bem, com a evolução
descobriram a agricultura, houve uma expansão e
naturalmente uma dispersão dos grupos.
Aumento populacional. Por conta disso, não dava mais para
ficarem cuidando uns dos outros. Como então resolver isso.
Os cientistas acham que a criação dos deuses vem de
encontro à necessidade de saber que tinha alguém que
os ‘vigiava’ e cuidava de suas casas enquanto estivessem
fora trabalhando. Dai a exagerada divinização, deus do
trovão, da chuva, do fogo, enfim.
Agora sim, estamos chegando na maneira de aprender a
fazer o cafezinho mais gostoso do planeta.
Sabe porque dessa história toda? Para lembrá-los da fé.
E qual a relação da água com todos os dogmas? A água
benta na igreja católica, a água fluída no centro espírita,
no batismo da igreja evangélica? Seguramente, dos
elementos a água é o que mais atrai e retém odores,
de modos que, é transmitido por seu intermédio os
FLUIDOS DIVINOS. Tome exemplo a jarra d’água
destampada na geladeira. Fluidos. Pega gosto da carne,
queijo, frutas e de tudo o mais que estiver por perto.
Muito bem, ao separar os ingredientes para o café,
o essencial é a água. Tudo bem que a escolha do pó,
a marca do café, do açúcar, causam uma certa influência
positiva ou negativa. Porém, é na água que se deve dar
toda atenção. Melhor filtrada. Não esqueça que ao fazer
algo você empresta sua criatividade, sua atenção,
preocupação, enfim, sua ENERGIA.
Por energia devemos entender toda emanação da vontade
humana, da ação realizadora. Agora, se você não estiver
de ‘bem com a vida’, estiver para baixo, negativamente
falando, e não estiver a fim de fazer o café, não faça.
Fazer com raiva é emprestar fluidos negativos.
Sua energia ‘cola’ na água como o
cheiro dos alimentos no exemplo da geladeira.
O que faz um café diferente é a sua atitude. Estou falando
de vontade de fazer bem feito e dispender o seu melhor.
Sua melhor energia. Como mencionei, as marcas dos produtos
podem interferir no sabor, mas, seguramente o que
dá o prazer e a sensação de beber algo realmente bom e
gostoso vem da sua ‘boa vontade’, da ‘sua energia’.
Pense nisso quando estiver preparando um simples lanche.
Fazendo para alguém, faça bem. Faça-o bem. Faça o BEM!
...
A propósito, para fazer o delicioso cafezinho bastam:
água, vasilha, fogo, pó, açúcar, colher, coador e se for
guardar para mais tarde é bom uma garrafa térmica,
do contrário deixe no bule mesmo.
Em tempo, se sua jarra não tem tampa e sua água estiver
na geladeira, coloque um pedaço de CARVÃO, ajuda
a eliminar o mau cheiro.
Bom apetite com bons fluidos!
LuizcomZ
Enviado por LuizcomZ em 15/05/2008
Alterado em 03/03/2015